sábado, 21 de dezembro de 2013

DEMOROU, MAS CHEGOU: Informe sobre o C.O. de 31 de Outubro de 2013

Em pleno dia das bruxas, 31 de Outubro de 2013, houve novamente uma reunião do Conselho Universitário da UNESP (C.O.).

O contexto em que se realizou este C.O. não poderia ser mais condizente com a comemoração do dia das bruxas, visto que o REItor acabava de anunciar corte de ponto aos servidores técnico administrativos que estavam em greve, o não cumprimento do aumento de 3,415 para a categoria docente e também acabavam de chegar sindicâncias para alguns estudantes com relação à segunda ocupação da REItoria e que, naquele momento, estavam sendo sindicados somente estudantes que participaram de negociações com a REItoria, sob a justificativa destes serem “líderes que dialogavam com as autoridades administrativas”. A caça às bruxas estava à solta e as três categorias demonstravam enorme insatisfação com a situação.

Este conselho, entretanto, ignorando todo o panorama em que se encontrava a UNESP, queria somente votar o Plano Orçamentário para 2014, tendo em vista que aquele era a último dia para aprová-lo.

Extremamente descontentes com os cortes de ponto, os servidores técnico-administrativos exigiram que se debatesse a situação em que se encontrava as categorias, porém esta proposta foi recusada por unanimidade e os representantes dos servidores, não tendo mais espaço para poder dialogar nesta reunião do conselho, se retiraram como forma de protesto.

Como se nada tivesse acontecido, a pauta da reunião foi prosseguida e inclusive a saída dos servidores técnico-administrativos foi comemorada pelos conselheiros, tendo em vista que a partir daquele momento todas as deliberações se davam por consenso.

Neste conselho, nada além do esperado, as deliberações como sempre foram decididas em outros espaços, e o debate ali torna-se nulo, sendo este espaço somente um teatro em que todos devem encenar e seguir seu roteiro, tentando calar a boca daqueles que se indignam com a situação de nossa universidade.

Abaixo um relato mais detalhado sobre os acontecidos nesse show de horrores que foi o C.O. digno de dia das bruxas:


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

LUTAR PARA ORGANIZAR, ORGANIZAR PARA LUTAR


“E com o bucho mais cheio comecei a pensar
que eu me organizando posso desorganizar”
(Chico Science e Nação Zumbi)

Nos dias 23 e 24 de novembro de 2013 houve reunião presencial da gestão provisória do Diretório Central de Estudantes. A reunião tinha por objetivo fazer uma análise do movimento deste ano, pensar a organização do movimento estudantil e traçar linhas de atuação desta entidade com relação aos desafios impostos como a organização política para o ano de 2014 e o enfretamento à tentativa de repressão da reitoria por meio das sindicâncias.

Destas demandas que surgiram, tornou-se necessário um resgate: 2013 foi um ano de lutas para estudantes, servidores técnico-administrativos e docentes da UNESP. As mobilizações estudantis tiveram início de maneira isolada a partir da metade de Abril. Porém, logo no início de Maio, no I Conselho de Entidades Estudantis da UNESP-FATEC (CEEUF) de 2013, realizado em Ourinhos, uma Comissão Estadual de Mobilização (C.E.M.) foi formada como ferramenta de articulação entre os campus e com os outros setores da comunidade acadêmica e a sociedade civil em torno da luta por uma universidade contrária ao que hoje é: elitista, excludente, sectária, mercadológica.

Passados quase 60 dias de mobilização e com mais da metade dos campus da UNESP em greve, a C.E.M. organizou o II CEEUF do ano – na metade de Junho na unidade de Marília – com o intuito de avançar nas negociações com a REItoria e continuar com as tarefas de articulação do Movimento Estudantil. Foi então que, o corpo estudantil deliberou que a C.E.M. tornar-se-ia a gestão provisória do Diretório Central de Estudantes “Helenira Resende” (DCE), uma organização política que permitisse a participação estudantil nas instâncias deliberativas, como o Conselho Universitário (CO), e que levasse a frente o projeto de educação do nosso movimento.

Durante todo o processo de enfrentamento com o projeto de educação neoliberal da gestão peessedebista de Geraldo Alckmin, tanto a C.E.M. quanto o DCE provisório estiveram abertos a críticas, sugestões, balanços, o que nos permitiu construir um movimento auto-organizado e orientado pela base. Quase nenhuma das pessoas envolvidas na entidade havia participado desse tipo de organização anteriormente, uma vez que há muito não havia um DCE na UNESP. Assim sendo, nossa luta foi vitoriosa!

Na contrapartida do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), conquistamos uma Comissão Permanente de Permanência Estudantil (CPPE), um sistema de cotas étnico-raciais e socioeconômicas, avançamos na construção de moradias e restaurantes universitários nos campus experimentais, impondo nosso projeto de educação ao governo de São Paulo.

Entretanto, muito de nossa organização se perdeu e muita confusão em torno dela surgiu. A diferença entre C.E.M. e DCE provisório foi motivo de muitas dissidências. Nesse momento, entendemo-nos enquanto interseção entre uma ferramenta de articulação e uma organização política, tendo no horizonte as tarefas que devemos cumprir para rearticular o ME e não permitir que nossos companheiros sejam perseguidos politicamente e punidos.

As divergências políticas sempre existirão em nosso movimento e elas são cruciais para uma necessária autocrítica constante, uma vez que são elas que nos coloca em movimento, em transformação. É também a partir de nossas convergências e divergências que o movimento consegue se remodelar e lutar com ainda mais força pelas demandas estudantis, sendo que a nossa forma de organização tem por princípio dar voz às diferentes realidades existentes em um movimento que se espalha por mais de dez cidades do estado de São Paulo. 

Apesar de algumas vitórias, vemos ainda como necessário a continuidade do debate e das ações políticas para responder aos próximos ataques realizados pelas REItorias e os governos, além da necessidade de continuarmos na defesa de nossas bandeiras por um projeto de universidade à serviço das classes trabalhadoras, negros e outras populações historicamente excluídas do espaço universitário. Neste sentido, uma unidade estadual do Movimento Estudantil da UNESP se torna crucial enquanto fomentador de uma mobilização unificada que possa ter força e organização para responder às mazelas de nossa universidade e mudar a direção do projeto político de privatização e precarização da universidade pública para uma universidade realmente à serviço do povo!

Neste sentido, a atual organização chamada DCE provisório se coloca enquanto uma forma de unidade estadual que tem como objetivo mobilizar os estudantes dos diversos campus que já compõem este espaço e este movimento e tentar trazer outros campus para a luta, almejando fomentar a construção de um projeto de universidade contrário ao projeto atualmente imposto!

Ficaremos à reboque da opressão do Estado ou nos organizaremos de forma combativa para agirmos? E nunca podemos nos esquecer: "Quem não se movimenta, não sente as correntes que o prendem", Rosa Luxemburgo.

A LUTA SEMPRE CONTINUA! 
 DCE "Helenira Resende" - 16 de dezembro de 2013

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

AUDIENCIAS, NOVAS SINDICANCIAS E A CAÇA ÀS BRUXAS CONTINUA!

Nos dias 06 e 07 de novembro ocorreram as primeiras audiências relativo às sindicâncias abertas contra o movimento estudantil para “apurar” os fatos relativos ao boletim de ocorrência registrado devido a segunda ocupação da REItoria ocorrida nos dias 16 e 17 de Julho de 2013.

As doze primeiras pessoas a serem sindicadas e a prestar depoimentos eram, “coincidentemente”, pessoas escolhidas pelo movimento estudantil para estar em reuniões de negociação com a reitoria durante todo o período de greves e ocupação. Constantes entre estes doze primeiros, estavam inclusive três pessoas que não constam no boletim de ocorrência registrado na segunda ocupação da reitoria, devido a estes não estarem participando de tal ocupação.

O processo demonstrava claramente os motivos pelos quais estas pessoas foram selecionadas, sendo que estes estudantes eram considerados “líderes que dialogavam com as autoridades administrativas”, ou seja, estes estudantes foram sindicados por se disporem a abrir o diálogo com a REItoria em prol das pautas do movimento.

Obviamente, esta atitude da REItoria demonstrava um claro caráter de perseguição política e uma tentativa de punição exemplar ao movimento estudantil da UNESP, com o objetivo de trazer uma conveniente inércia ao movimento através do método do “vigiar e punir” muito utilizado por esta REItoria e pelo governo do estado.

Nas audiências, ocorreu o fato bizarro dos estudantes sindicados terem que ficar na rua, fora de um prédio que é público (a bela REItoria da UNESP), esperando sua vez de prestar depoimento sob frio e garoa incessantes. Após pressão, a REItoria demonstrou o medo de que os doze estudantes ocupassem a REItoria novamente.

Nos depoimentos, o denunciante, prof. Carlos Wincler, demonstrou o quanto este é um processo absurdo e que o mesmo também é somente um bode expiatório no projeto da REItoria. Em seu depoimento, este colocou que seria necessária a presença de um oficial de justiça para que o pedido de reintegração de posse fosse oficializado e assim realizado de fato, o que, porém, não aconteceu em nenhum momento. O depoimento do denunciante também não conseguiu explicar a relação entre os sindicados e o fato ocorrido, o motivo desses terem sido especialmente selecionados para estas audiências, visto que o denunciante somente conseguiu identificar um dentre os doze sindicados.

Nos depoimentos, os estudantes sindicados colocaram o quão ilegal foi este processo de reintegração de posse e a intransigência da REItoria, que na ocasião sequer se dispôs a ouvir as pautas do movimento. Outro fato é que os mesmos também colocaram claramente o quanto este processo é uma perseguição política da REItoria para com o movimento estudantil e este fato fecha todas as possibilidades de diálogo entre ambos.

Após os primeiros depoimentos, assim como um passe de mágica surgem mais pessoas sendo sindicadas no mesmo processo. Novas cartas de citação chegaram para pessoas que constavam no boletim de ocorrência, porém todas elas com data retroativa. O processo acessado pelos primeiros sindicados constava somente doze pessoas sindicadas, porém, novas pessoas foram adicionadas ao processo ANTES dos estudantes terem acesso aos mesmos, mas magicamente isto não constava neste primeiro momento.

O nível de gravidade de uma acusação de perseguição política em pleno Estado democrático de direitos, somada ao fato de que a REItoria não conseguiu retirar destes primeiros algum argumento plausível para puni-los, fez a REItoria recuar em seu projeto de punir os supostos “líderes” para, neste momento, querer punir “democraticamente” a todos!

Esta nova “remessa” de sindicados foram ouvidos nos dias 28 e 29 de novembro na própria REItoria e, ao que tudo indica, os mesmos foram escolhidos segundo a ordem que consta no boletim de ocorrência.

As próximas audiências estão marcadas para os dias 9 e 10 de janeiro, mas os novos sindicados ainda não foram divulgados.

Também os depoimentos com relação ao inquérito policial que corre no 3º DP do Bom Registro em São Paulo para investigar o boletim de ocorrência também estão chegando para os estudantes.

Caso você também seja um estudante que conste neste boletim de ocorrência entre em contato com o dce pelo e-mail: dceheleniraresende@gmail.com

A LUTA CONTRA A REPRESSÃO CONTINUA!!
PELO ARQUIVAMENTO DE TODAS AS SINDICANCIAS!!

A LUTA CONTINUA
DCE "Helenira Resende" - 04 de dezembro de 2013

MOÇÃO DE REPÚDIO FRENTE À REPRESSIVA AO MOVIMENTO ESTUDANTIL

MOÇÃO DE REPÚDIO FRENTE À REPRESSIVA AO MOVIMENTO ESTUDANTIL:

A Associação Brasileira de Educadores Marxistas (ABEM) repudia toda e qualquer ação repressiva ao Movimento Estudantil promovida por quaisquer agentes públicos ou privados de quaisquer instâncias em qualquer país. Os estudantes em todo o Brasil estão em luta pela defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade com processos decisórios democráticos, que garanta especialmente aos estudantes oriundos da classe trabalhadora as condições de acesso e permanência ao ensino superior. Na UNESP, os estudantes estão em luta por condições de acesso e permanência ao ensino superior e maior participação em seus órgãos decisórios. Lutar por direitos é um direito inalienável. Pelo fim imediato dos processos administrativos disciplinares aos estudantes que compõe o Movimento Estudantil da UNESP!

Coordenação da Associação Brasileira de Educadores Marxistas - ABEM
abem_coordenacao_2013_2015@yahoo.com.br

MOÇÃO DE APOIO AOS ESTUDANTES DO MORROCOS



No Brasil, em 2013, a luta por um transporte público e de qualidade tem se intensificado como jamais visto. Em Porto Alegre, no Estado do Rio Grande do Sul, milhares de estudantes foram às ruas no início do ano inconformados com mais um aumento na tarifa dos transportes públicos. Após alguns dias de ampla mobilização estudantil que também atingiu a comunidade, a prefeitura cedeu e a população barrou o aumento dos transportes.
O ápice desta luta, contudo, veio no mês de Junho. Estudantes de todo o país iniciaram atos contra o aumento da passagem que era de “somente” 20 centavos. Contudo, não eram só 20 centavos. No dia 13 de junho, em uma manifestação com aproximadamente 15 mil pessoas na cidade de São paulo, a repressão brutal da polícia ficou clara à população, pois mais de 2000 policiais militares vieram para massacrar a população que se manifestava na rua, deixando centenas de feridos, alguns inclusive ficaram cegos com as balas de borracha. Após isso ficou claro, não eram só 20 centavos de aumento,  Isso significava ter que pagar mais por um transporte lotado, precarizado, com poucas linhas de ônibus, de metro, de trem, enfim, que massacra diariamente a população. Muito mais do que isso, era pagar mais para empresas e governos que não no provêem transporte, saúde e educação gratuitos, nem mesmo moradia para a maior parte da população brasileira.
O povo não aceita mais isso! Especialmente por conta da repressão pelos estudantes no dia 13, no dia 17 de junho, milhões de jovens foram às ruas em todo o Brasil o que forçou em praticamente todas as localidades a redução da tarifa! Mais do que isso em algumas cidades estudantes agora têm Passe-livre no transporte público!

Portanto, a luta dos estudantes de Marrocos é a luta de todos! Por um transporte acessível a toda a população e contra a repressão policial! Todos travamos a mesma batalha contra esse sistema que só consegue aumentar a desigualdade social da população e massacrar a classe trabalhadora para garantir o lucro dos capitalistas! Lutamos por Transporte, Saúde e Educação, acessível a toda a população!

NOSSA LUTA É UMA SÓ!

TODO APOIO À LUTA DOS ESTUDANTES DE MARROCOS CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM! POR PASSE-LIVRE A TODA A POPULAÇÃO!

ABAIXO À REPRESSÃO!

Tradução para o inglês:

SUPPORT STATEMENT FOR MOROCCOS STUDENTS FOR LOWER TRANSPORT FARES AND AGAINS POLICE AND STATE VIOLENCE!


The Student Union of the State University of São Paulo declares here its total support to the struggle of morocco students for lower fares!
 In Brazil, in 2013, the class struggle for a satisfactory public transport has been intensified as never before. In Porto Alegre, Rio Grande do Sul State, thousands of students went to the street in the beginning of the year because they could not afford one more bus/subway fare increase. Some days after wide movement among students and worker class, the major give in of the fare increase.
However, the top of this fight in the country came in the month of June. Youngster all over the country went took the street against the national fare increase for public transportation of 20 cents. Nevertheless, it wasn’t just 20 cents. In June 13th, in a demonstration with around 15 thousand people in the city of São Paulo, the police violence became evident to the entire population, since the government put out 2 thousand cops highly armed against the youngster on the street. Hundreds of arrests, injuries and even some reporters got blind for recording police action. After that became clear it wasn’tt just 20 cents, this fare increase meant to pay more for a crowed and precarious public transport, with insufficient bus lines and trains for subway, crashing population daily. Much more than that, it meant to pay more for business companies and governments who are unable to provide transport, health and education freely to EVERYONE, even places to most of Brazilian people live!
People won’t accept that anymore! Especially because of the State violence in June 13th, in June 17th millions came on the street all over Brazil which forced almost all localities to decrease transport fares! Much more than that, in some cities, as Porto Alegre-RS and Goiânia-GO they now have free public transport for students!
Therefore, the struggle of Morocco youngsters is the fight of all of us! For a transport public and accessible for the whole population and against police and state violence! We all are in the same battle against this system which just can increase social inequality e crash worker class to ensure high class profits! We all fight for transport, health and education accessible to whole people!

OUR FIGHT IS JUST ONE!

ALL SUPPORT TO THE STRUGGLE OF MOROCCO STUDENTS FOR LOWER FARES FOR PUBLIC TRANSPORT!

PUBLIC AND FREE TRANSPORT FOR THE WHOLE PEOPLE!

NO MORE POLICE AND STATE VIOLENCE!

THE STRUGGLE CONTINUES!
DCE “Helenira Resende” – November 12, 2013.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Manifesto contra a repressão na Universidade Estadual Paulista - UNESP



Manifesto organizado por docentes e estudantes da UNESP contra os processos de sindicâncias que ocorrem atualmente contra os estudantes. Agradecemos aqueles que se dispuserem a assinar (enviar para: dceheleniraresende@gmail.com). Pedimos que divulguem o mesmo.


Manifesto contra a repressão na 

Universidade Estadual Paulista (UNESP)



No ano de 2013, a UNESP realizou um importante movimento de greves e ocupações abrangendo estudantes, servidores docentes e servidores não-docentes, culminando, inclusive, em duas ocupações estudantis da reitoria da UNESP. Na ocasião, a pauta defendia a criação imediata das condições plenas de acesso e permanência às populações historicamente excluídas do espaço universitário e democracia universitária numa mobilização que perdurou cerca de quatro meses.


A primeira ocupação da reitoria, realizada em 27 de junho de 2013, foi momentaneamente resolvida pela sensatez da negociação. Na segunda, porém, realizada em função de um impasse instalado, houve a intervenção da tropa de choque que desocupou o prédio sem apresentar qualquer ordem judicial para os ocupantes. 

Dos 113 ocupantes, há 12 estudantes sendo acusados, 12 estudantes serão punidos, inclusive havendo três estudantes que sequer participaram do ato de ocupação. Quais os critérios usados para essa acusação seletiva? Tudo indica que a escolha recaiu justamente sobre aqueles que protagonizaram as negociações ao longo dos 4 meses. Tal critério, assim como a brusca mudança na estratégia da reitoria sinalizam para o abandono do diálogo para resolver conflitos, contrariando o que se esperaria de uma instituição que se considera democrática. 

A luta estudantil da USP foi reconhecida pelo poder judiciário sob a alegação: “Frise-se que nenhuma luta social que não cause qualquer transtorno, alteração da normalidade, não tem força de pressão e, portanto, sequer poderia se caracterizar como tal”. Ao revés, a reitoria da UNESP extirpa o direito de reivindicar e de questionar a ordem excludente, elitista e desigual. Seu objetivo parece caminhar no sentido de instaurar uma conveniente inércia ao movimento estudantil que vem se articulando politicamente em vários campi da universidade.

Mediante os fatos, nós, abaixo assinantes, demonstramos nosso repúdio a este processo de repressão institucional instaurado na UNESP e solicitamos o imediato arquivamento dos processos de sindicância contra os estudantes!



Assinantes:
Adilson Marques Gennari – Professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara). 

Adrián Pablo Fanjul – Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Adriana Rodrigues Novaes – Professora da Rede Pública do estado de São Paulo e mestre pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Ana Carolina Galvão Marsiglia – Professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

Ana Dumrauf – Professora da Universidad Nacional de La Plata (Argentina).

Ana Morales – Universidad de San Carlos de Guatemala (Guatemala).

Ana Paula Nunes  Professor do Curso de Serviço Social da Universidade Estadual de Marília (UEM - Editora CRV). 

Anderson Deo – Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Angélica Lovatto – Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Antonio Luis de Andrade (Tato) – Professor de didática do Departamento de Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Presidente Prudente).

Antonio Ozaí da Silva – Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM). 

Arruda Franco – Professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP).

Aurea de Carvalho Costa – Professora do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Rio Claro). 

Beatriz Raposo de Medeiros – Professora da Universidade de São Paulo (USP). 

Breno Marques Bringel – Professor pesquisador do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Caio Navarro de Toledo – Professor aposentado da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Carla Daniel Sartor – Professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). 

Carlos Alberto Anaruma – Professor do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Rio Claro).

Carlos Latuff – Cartunista e ativista político brasileiro. 

Carlos Zeron – Professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP).

Claudete Basaglia – Doutoranda de Ciências Socias da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

Claudia Mazzei Nogueira – Professora de Serviço Social da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Coletivo Cimarron – Venezuela.

Cris Wissenbach – Professora do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Débora Cristina Goulart – Professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Deivis Perez – Professor do Departamento de Psicologia Social da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis).

Dora Isabel Paiva da Costa – Professora da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

Edmundo Antonio Peggion – Professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

Eduardo Sterzi – Professor do Departamento de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). 

Eleutério F. S. Prado – Professor senior da Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (USP).

Elisabetta Santoro – Professora da Universidade de São Paulo (USP).

Emiliano César de Almeida – Mestrando em Sociologia da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Eurelino Coelho Neto – Professor da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS).

Fabiane Borsato – Professora da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

Fátima Cabral  – Professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Flavio Wolf de Aguiar – Professor da Universidade de São Paulo (USP).

Francisco Alambert – Professor do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Frederico Daia Firmiano – Professor da Fundação de Ensino Superior de Passos da Universidade do Estado de Minas Gerais-Fesp (UEMG).

Frente Popular Darío Santillán – Corriente Nacional (Argentina). 

GEAPI – Grupo de Estudos Anarquistas do Piauí.

Gilberto Calil – Professor Associado do curso de História e do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste-PR).

Glória Alves – Professora do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo (USP).

Guido Saccal, La Mella – Presidencia de la Federación Universitaria de Buenos Aires (Argentina).

Gustavo dos Santos Cintra Lima – Professor da Rede Pública do estado de Minas Gerais e mestrando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). 

Gustavo Venturi – Professor do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).

Heloísa Rodrigues Fernandes – Professora associada e coordenadora técnica da Universidade de São Paulo (USP). 

Helter Garmes – Professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP).

Ilza Yogui – Assistente de suporte acadêmico da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

István Mészáros Professor aposentado da Universidade de Sussex (Inglaterra).

Itamar Pereira de Aguiar  Professor titular da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB).

Ivana Jinkings – Diretora Editorial da Editora Boitempo.

Javier Amadeo  Chefe de Gabinete da Reitoria Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Joana Aparecida Coutinho – Professora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).

João Bernardo Maia Viegas – Escritor e militante político português. 

João da Costa Chavez  Professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis). 

João Hansen – Professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP).

Jorge Grespan – Professor da Universidade de São Paulo (USP).

Jorge Luiz Souto Maior  Professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP).

José Arbex Jr. – Professor do Departamento de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

José Sterza Justo – Professor do Departamento de Psicologia Evolutiva, Social e Escolar da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis). 

Juarez Tadeu de Paula Xavier – Professor do Departamento de Comunicação Social da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru).

Juliana Biondi Guanais – Doutoranda em Sociologia pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Kabengele Munanga – Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Kwame Yonatan Poli dos Santos – Mestrando do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis). 

Lalo Watanabe Minto – Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília). 

Lilian Marta Grisolio Mendes – Professora e coordenadora do Curso de Bacharelado em História da Universidade Federal de Goiás (UFG/CAC).

Ligia Chiappini Moraes Leite – Professora do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Universidade de São Paulo (USP).

Lívia de Cássia Godoi Moraes – Professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Luciano Nunes do Vale – Mestrando em Filosofia da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). 

Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida – Professor associado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Luiz Bernardo Pericás  Professor-pesquisador visitante (pós-doutoral) do Instituto de Estudos Brasileiros da Universidade de São Paulo (USP). 

Luiz Carlos da Rocha  Professor da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis).

Luiz Renato Martins  Professor da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP).

Manoel Fernandes – Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Manuel Machuca  Coletivo Andamios (Chile).

Marco Aurélio Santana – Professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Marcos Corrêa da Silva Loureiro – Professor da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Marcos Silva – Professor de História da Universidade de São Paulo (USP).

MAREA Popular – Movimiento por el Cambio Social (Argentina).

Maria Antonia Benutti Giunta – Professora e chefe do Departamento de Artes e Representação Gráfica da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru). 

Maria Helena P. T. Machado – Professora do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP).   

Maria Lucia Cacciola – Professora do Departamento de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Maria do Rosário J. P. Palhari – Professora do Departamento de Artes e Representação Gráfica da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru). 

Maria Orlanda Pinassi – Professora da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

Mario Mariano Ruiz Cardoso   Professor Substituto da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Mariana Barroso de Almeida Pimentel – Estudante de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e membro do Núcleo de Consciência Negra da UNICAMP e da Frente Pró-Cotas de São Paulo.

Marisa Eugênia Melillo Meira – Professora da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru). 

Maristela Rosângela dos Santos Pinheiro – Mestranda em História da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Mauricio Cardoso – Professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP). 

Mauricio Vieira Martins – Professor do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Mauro Luis Iasi – Professor da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Meire Mathias – Professora do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Miguel Mazzeo – Professor da Universidad de Buenos Aires (UBA) y Universidad de Lanús (UNLa).

Milton Pinheiro – Professor da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Mirian Claudia Lourenção Simonetti – Professora assistente doutora do Departamento de Ciências Políticas e Econômicas e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Murilo Leal Pereira Neto – Diretor e professor da Universidade Federal de São Paulo do campus de Osaco (UNIFESP).

Nairobis Figuera  Partido Socialista Unidos de Venezuela Psuv. 

Natalia Scartezini – Docente das instituições de Ensino Superior: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas Sobral Pinto (FAIESP) e Faculdade Integrada de Rondonópolis (FAIR) da Universidade de Cuiabá (UNIC). 

Neide Maia González – Professora do Departamento de Letras Modernas da Universidade de São Paulo (USP).

Neusa Maria Dal Ri – Professora e coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Nildo Silva Viana – Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Onilda Alves do Carmo – Professora da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Franca).

Oswaldo Coggiola – Professor da Universidade de São Paulo (USP).

Pablo Díaz – Observatorio de Política de Tierra da Universidad de la República (Uruguay).

Paula Marcelino – Professora do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).

Paulo Barsotti – Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP). 

Paulo Henrique Furtado de Araujo – Professor Adjunto da Faculdade de Economia da Universidade Federal Fluminense (UFF).

Patricia Sposito Mechi – Professora de História Contemporânea do curso de História da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Plinio de Arruda Sampaio Jr. – Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Priscila Figueiredo – Professor do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP).

Raquel Santos Sant'Ana – Professora do Departamento de Serviço Social da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Franca).

Renato da Silva Queiroz – Professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade Estadual Paulista (USP).

Renato Lemos  Professor do Instituto de História da Federal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ricardo Antunes  Professor do Departamento de Sociologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Roberto della Santa – Professor da Universidade Estadual de Londrina (UEL). 

Roberto Leher Professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Robinson Janes  Professor da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Rodrigo Castelo Professor da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO).

Rodrigo Ricupero – Professor do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP).

Rosa Maria Araújo Simões – Professora do Departamento de Artes e Representação Gráfica da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Bauru). 

Rosangela Sarteschi – Professora do Departamento do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP).

Ruy Braga – Professor do Departamento de Sociologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP). 

Salvador Schavelzon – Professor da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

Sean Purdy – Professor de História da Universidade de São Paulo (USP).

Sergio Mauro Romagnolo – Professor do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP-São Paulo).

Silvia Aparecida de Sousa Fernandes  Professora da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Marília).

Silvia Beatriz Adoue – Professora da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Araraquara).

Silvia De Bernardinis – Historiadora e Professora do Instituto Cultural Italo-Brasileiro (ICIB). 

Sílvio Gallo – Professor do Departamento de Filosofia e História da Educação da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Sofia Manzano – Professora da Universidade do Sudoeste da Bahia (UESB). 

Sylvia Caiuby Novaes – Professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP).

Tomás Rafael Cruz Cáceres – Professor recém aposentado do Departamento de História da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Assis). 

Turma de Mestrado JC MARIÁTEGUI del Mestrado TerritoriAL da UNESP.

Vanderlei Elias Nery – Pesquisador do Núcleo de Estudos de Ideologias e Lutas Sociais (NEILS) e do Grupo de Pesquisa: Educação, Sociedade e Políticas Públicas: aspectos da teoria histórico-cultural (GEPESPP) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Vera Lúcia Cozani – Assistente de Suporte Acadêmico do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (UNESP-São Paulo).

Vera Lucia Navarro – Professora associada na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da Universidade de São Paulo (USP). 

Vera Telles – Professora do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP).

Vima Lia Martin – Professora do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Universidade de São Paulo (USP).

Virgínia Fontes – Professora e historiadora da Universidade Federal Fluminense (UFF) e da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Wagner Costa Ribeiro – Professor da Universidade de São Paulo (USP).

Walter Günther Rodrigues Lippold – Professor das Faculdades Porto-Alegrenses (FAPA).

Zilda Márcia Grícolli Iokoi – Professora do Departamento de História da Universidade de São Paulo (USP).