segunda-feira, 17 de junho de 2013

Por R.U. e Moradia... se não avança a gente ocupa a rodovia!



No final de semana de 14 a 16 de junho, realizou-se um novo CEEUF (Conselho de Entidades Estudantis da UNESP e FATEC) no campus de Marília. Mais de 50 CA's, DA'S, Comissões de Moradias e Cursinhos estiveram presentes para debater os próximos passos da estadualização de nossa luta, além da presença salutar de companheiros da Universidade Estadual de Goiás (UEG) em greve e do Rio de Janeiro. O Conselho deu importantes passos no sentido da retomada do DCE Helenira Rezende como ferramenta de organização e luta, avançando na articulação das mobilizações estudantis no estado. Foram realizados também diversos balanços da greve da UNESP que nos levaram ao consenso de que a burocracia que nos é imposta pela Reitoria faz com que nossas negociações pouco avancem, com o objetivo claro de desgastar a organização e minar a força política dos estudantes. 
Frente a isso e diante de um momento em que diversas manifestações populares em todo o país representam uma ruptura da conjuntura de imobilismo das lutas econômicas e políticas de estudantes e trabalhadores, o Movimento Estudantil da UNESP retoma a confiança em suas próprias forças e se lança audaciosamente a outro patamar das lutas, apostando na ação direta como forma de reverter a nosso favor a correlação de forças na disputa entre os distintos projetos de universidade.
Na manhã do domingo (16/06), foi realizado um corte do entrocamento rodoviário entre a BR-153, a Rodovia Comandante João Ribeiro de Barros e a Rodovia Rachid Reyes como demonstração de qual será, a partir de agora, a maneira como os estudantes passarão a se enfrentar com a Reitoria e o Governo do Estado em defesa de nossas pautas.

 





UNESP EM LUTA!
TODO APOIO À GREVE GERAL DA UEG E ÀS LUTAS CONTRA O AUMENTO DAS TARIFAS E CONTRA OS MEGAEVENTOS EM DIVERSAS CIDADES DO PAÍS!
CONTRA A REPRESSÃO! LIBERDADE AOS NOSSOS PRESOS POLÍTICOS!

domingo, 16 de junho de 2013

Ao governo do estado e às reitorias de USP, UNESP e UNICAMP

Os recentes fatos ocorridos na cidade de São Paulo, com a brutal repressão de uma polícia herdeira do Regime civil-militar à manifestantes desarmados e patentemente pacíficos, são o fecho da militarização crescente do estado de São Paulo e do tratamento das reivindicações e movimentos sociais como caso de polícia. Incêndios de favelas, Pinheirinho, invasão da USP pela Tropa de Choque, repressão à professores em luta, ocupações de terra e de edifícios abandonados que são despejados sob balas, enquanto pipocam esquadrões da morte e a juventude negra e pobre das periferias sofre nas mãos da Polícia Militar assassina e racista, à serviço de Geraldo Alckmin e das elites paulistas.

O povo trabalhador de São Paulo, o povo trabalhador do Brasil e do mundo está cansado! Enquanto cortam nossos direitos, financiam uma Copa do Mundo literalmente para inglês ver. Enquanto os políticos fazem a farra da corrupção, precarizam a saúde, a educação e o transporte público, que vão à falência. O dinheiro público financia grandes bancos, empresas e especuladores: a verba vem de nossos direitos arrancados. Agora, mais uma vez, querem nos calar; agora, mais uma vez, manifestar-se virou justificativa para cacetadas e prisões.

São os políticos brasileiros que merecem prisão, não a juventude que sonha e que luta pela construção de um mundo melhor. As bancadas parlamentares --- verdadeiras bancadas de negócios sujos --- merecem ser caladas, nunca jornalistas que denunciam a repressão policial.

Diante da força bruta e engessada das instituições do estado, resta-nos a força pulsante das massas em luta. Nós, estudantes da UNESP, em greve desde 17 de abril, por medidas que garantam que estudantes de baixa renda concluam seus cursos, por democracia nas universidades e contra a falsa política de cotas do mesmo governo estadual; nós, a mocidade universitária de todo o estado, reunidos em um Conselho de Entidades Estudantis da UNESP-FATEC, no campus de Marilia, em mais de cinquenta CA's e DA's, totalizando mais de 400 estudantes, não vemos outra alternativa senão avançar para métodos mais radicalizados, a fim de mostrar nossa disposição de combater até as últimas consequências a repressão que institucionalizou-se em São Paulo.
Hoje, paramos as rodovias de Marília; amanhã, serão rodovias de todo o estado. Ao Magnífico Reitor da UNESP, o recado é claro: estamos cansados de enrolação nas negociações. Ou a reitoria avança em nossos direitos, ou avançaremos ainda mais em nossa mobilização.

Aos estudantes de USP, UNICAMP, UFSCAR, UNIFESP, secundaristas e juventude em geral: agora é a hora de nos levantarmos! Estamos distribuídos por todo o estado. Temos de reprimir a repressão com todas as nossas forças, ou perigamos voltar a tempos que todos achavam passados. Avante estudantes, avante movimentos sociais, avante trabalhadores, trabalhadoras e sindicatos. Não temos nenhum tempo à perder; o medo alimenta o Estado: a ousadia é a arma da juventude e o pavimento das conquistas. Avante: rumo à vitória.

Marília, 16 de junho de 2013

Conselho de Entidades Estudantis da UNESP-FATEC












segunda-feira, 10 de junho de 2013

PROGRAMAÇÃO DO CONSELHO DE ENTIDADES ESTUDANTIS DA UNESP/FATEC (CEEUF)

Dia 14/06 (Sexta-feira):
Credenciamento: das 12:00 às 14:00;
15:00 às 17:00 - Plenária Inicial
17:00 às 19:00 - Jantar
23:00 - SARAU;

Dia 15/06 (Sábado):
08:00 às 09:00 - Café da manhã;
09:00 às 10:00 - Debate: Estrutura de poder (Terceirização)
10:00 às 12:00 – GD (eixos: paridade, voto universal, assembleia estatuinte)
12:00 às 14:00 – Almoço 
17:00 às 18:00 – Café da tarde
18:00 às 19:00 – Debate: Organização estudantil
19:00 às 21:00 – GD (eixos: modelo, regimento do congresso)
21:00 – Jantar;

Dia 16/06 (Domingo):
08:00 às 09:00 - Café da manhã
12:00 às 14:00 - Almoço
14:00 às 18:00 - Plenária Final.

PROGRAMAÇÃO DO IV FÓRUM GERAL DE MORADIAS DA UNESP

Dia 14/06 (Sexta-feira):
Credenciamento: das 12:00 às 14:00
15:00 às 17:00 - Plenária Inicial
17:00 às 19:00 - Jantar
19:30 às 20:30 - Debate: Permanência Estudantil
20:30 às 22:30 – GD (eixos: processo seletivo, estatuto de moradias, políticas de permanência);

Dia 15/06 (Sábado):
08:00 às 09:00 - Café da manhã
12:00 às 14:00 – Almoço 
14:00 às 15:00 – Debate: PIMESP
15:00 às 17:00 – GD (eixos: cotas, ensino, pesquisa e extensão)
17:00 às 18:00 – Café da tarde
21:00 – Jantar;

Dia 16/06 (Domingo):
08:00 às 09:00 - Café da manhã
09:00 às 12:00 - Plenária Final
12:00 às 14:00 - Almoço de encerramento.
BOLETIM CONJUNTO
SINTUNESP – ADUNESP – CEEUF (08/06/2013)


Em longa negociação, reitoria e entidades discutem
os seis pontos da pauta conjunta

Entidades mantém indicativo de 

greve e remetem avaliação às 

assembleias



A negociação conjunta entre as entidades representativas (Sintunesp, Adunesp e Conselho de Entidades Estudantis Unesp/FATEC – CEEUF) e a reitoria da Unesp, na sexta-feira, 7/6, durou sete horas. Pela reitoria, estavam presentes o reitor Julio Cezar Durigan, os pró-reitores Laurence Duarte Colvara (Graduação) e Mariângela Spotti Lopes Fujita (Extensão Universitária), além de outros assessores. Pelo movimento, participaram 6 representantes do Sintunesp, 4 da Adunesp e 10 estudantes.
As entidades expuseram as razões que levaram à greve (naquele momento, servidores parados em 13 campi, estudantes em nove e professores em três, além de paralisações parciais dos três segmentos em vários outroscampi) e detalharam os seis pontos que compõem a pauta conjunta.




A seguir, acompanhe os as discussões e encaminhamentos de cada ponto:

Permanência estudantil
Foi definida a criação de uma comissão permanente e paritária para estabelecer diretrizes e estratégias de padronização para a permanência estudantil (moradia, RU, bolsas etc).
No 11/6, uma comissão de 10 estudantes vai se reunir com a pró-reitora de Extensão Universitária para debater pontos emergenciais. “Há a possibilidade de fazermos remanejamento de recursos do PDI para atender reivindicações imediatas”, afirmou a professora Mariângela.
Também ficou definida uma reunião (ainda sem data) com a Assessoria Jurídica da Unesp para tratar do registro e regularização do DCE, bem como das sindicâncias contra estudantes.

Pimesp
Os representantes das entidades reafirmaram posição contrária aoPrograma de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp), por considerá-lo excludente e absolutamente insuficiente. Os estudantes informaram que estão discutindo o assunto no âmbito do CEEUF e que apresentarão uma proposta alternativa ao Pimesp.
O reitor afirmou que o Conselho Universitário (CO) aprovou apenas que a Unesp fará a inclusão. “Como isso será feito ainda é uma questão em aberto”, disse. Segundo ele, há a disposição em prosseguir com as discussões sobre o assunto.

Paridade entre os três segmentos nos órgãos colegiados da Universidade
O reitor concordou em retirar da pauta da próxima reunião do CO, em 27/6, o tema da paridade. A reitoria indicará às unidades que façam ciclos de debates e que discutam o assunto nas congregações locais. Somente depois disso a questão voltará ao CO.

Reajuste salarial de 11% para servidores técnico-administrativos e docentes
Durigan reafirmou que o reajuste de 5,39% é o limite a que o Cruesp dispõe-se a chegar. No entanto, caso a arrecadação do ICMS seja positiva, há a possibilidade de nova negociação em setembro ou outubro. Neste caso, o compromisso do reitor da Unesp é defender junto aos outros reitores a concessão de um índice adicional no segundo semestre, que poderia chegar a 2%.
O reitor explicou que a reserva orçamentária da Unesp para 2013 (o que pode ser efetivamente gasto) é de R$ 200 milhões, mas que a reserva orçamentária (o que existe de fato) é de R$ 480 milhões. Para aumentar a margem de gasto, é preciso alterar a previsão orçamentária.

Isonomia de pisos e benefícios
Em relação à reivindicação de isonomia dos pisos dos servidores com os da USP, o reitor concordou em abrir a discussão. Serão feitas reuniões periódicas entre Sintunesp e reitoria para levantar os custos que a Universidade teria com a equiparação integral. Feito o levantamento, o reitor prometeu “empenho” para que a equiparação seja aplicada em três anos (2014/2016). Na primeira semana de julho, Sintunesp e reitoria terão uma negociação específica, onde será iniciada a discussão sobre a equiparação e tratados os demais pontos da pauta específica do segmento, inclusive a isonomia de benefícios.
Também acontecerá no início de julho uma negociação específica entre Adunesp e reitoria, para tratar da isonomia de salários e benefícios, SPPrev e avaliação docente.

Não à repressão aos movimentos sociais
            Este item ficou contemplado no primeiro ponto. As sindicâncias contra estudantes serão discutidas entre a comissão de estudantes e a AJ da Universidade.

Nova reunião conjunta
            Após realizadas as reuniões em separado, será agendada nova reunião conjunta entre as entidades e a reitoria, para avaliar o andamento das negociações.

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Indicativos às bases: Manutenção da greve

 e assembleias para avaliar a negociação

 até 12/6
                                        
Terminada a negociação com a reitoria, representantes das entidades reuniram-se para uma avaliação preliminar e definição de indicativos. A realização da negociação e a discussão exaustiva dos pontos foram considerados pontos positivos por todos, fruto da mobilização e da força da greve. Até então, não havia nenhuma abertura da reitoria para negociar as reivindicações do movimento.    
A orientação das entidades às bases é de manutenção da greve erealização de assembleias, até 12/6, para avaliar os resultados da negociação e apontar os próximos passos da luta.
Para 11/6, definido pelo Fórum das Seis como dia de paralisação e manifestações por universidade, a orientação do Sintunesp, Adunesp e CEEUF é de realização de atividades, atos e manifestações locais, nas unidades.
Na quinta-feira, dia 13/6, os três segmentos voltam a se reunir (logo após a reunião do Fórum das Seis) para avaliar os resultados das assembleias de base e definir novos indicativos.




SEM ORGANIZAÇÃO, NÃO TEM LUTA!
SEM LUTA, NÃO TEM CONQUISTA!

Vídeo-chamado para o CEEUF e IV Fórum de Moradias.

Preparem-se e compareçam todos ao Conselho de Entidades Estudantis da Unesp e ao IV Fórum de Moradias nos dias 14, 15 e 16 de Junho.
Contra a precarização, greve geral da educação!!!

sábado, 8 de junho de 2013

Moção de apoio dxs Estudantes da UEG!!! Lá e aqui: derrotar a reitoria e os governos!!


O Movimento Mobiliza UEG (Greve Geral da UEG) se solidariza com todos os estudantes, professores e funcionários da UNESP na luta por uma universidade pública gratuita e de qualidade e na luta também contra as políticas neoliberais e fascistas  do governo de Geraldo Alckmin, que tem provocado o sucateamento, a violência e a bárbarie em toda a  educação publica paulista. Convidamos a todas as unidades da UNESP a também entrarem em greve e se solidarizarem com as demais unidades já paralisadas. O Movimento Mobiliza UEG defende o direito de acesso de todos os brasileiros ao ensino superior público e de qualidade, e conclamamos a toda população brasileira a apoiar a luta da UNESP contra os desmando, o elitismo e coronelismo do governo de Geraldo Alckmin na educação pública do estado de São Paulo.

MOVIMENTO MOBILIZA UEG

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Boletim da Comissão Estadual de Mobilização



Aos Estudantes!

Boletim da Comissão Estadual de Mobilização – http://cem-unesp2013.blogspot.com

A luta pela democratização da universidade ganha força a cada dia! Desde a mobilização desencadeada em 17/04 a partir da GREVE dos estudantes do campus de Ourinhos, fica evidente a postura autoritária e a falta de capacidade de dialogar por parte da reitoria.

Estes 45 dias foram marcados por intensas mobilizações por todo o estado, com ocupações, paralisações, atos, assembleias lotadas e greves. Nos dias 04 e 05/05, aconteceu em Ourinhos o Conselho de Entidades Estudantis Unesp/Fatec – CEEUF – com cerca de 250 estudantes e 32 entidades estudantis. Em 17/05, é realizada a Plenária Estadual no Largo São Francisco, em São Paulo, com cerca de 500 estudantes, que seguiram em Ato até a reitoria da Unesp. Os Estudantes se levantam contra a política elitista de uma reitoria que não reconhece as demandas de Permanência Estudantil, que segrega quando aprova o PIMESP (Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista) na calada da noite e que conserva sua estrutura de poder através do 70-15-15.

Esta mobilização tem sido possível pela organização e pela busca da UNIDADE entre os estudantes, e esta semana entramos em uma nova fase da mobilização! A insatisfação já toma conta de 1/3 da universidade: 8 campi em Greve de estudantes (Ourinhos, Marília, Assis, Rio Claro, São Vicente, São Paulo, Franca e São José do Rio Preto), 10 em Greve de trabalhadores e 2 em Greve de professores.

Orientamos a todos os estudantes para que realizem a construção e discussão sobre os pontos da mobilização estadual, convocando assembléias com indicativo de GREVE – único instrumento eficaz para o atendimento de nossas pautas – e OCUPAÇÃO, preenchendo e re-significando os espaços da universidade.

A Assembléia dos Estudantes é o que dá legitimidade e AUTONOMIA a todo este processo, é onde acontecem as discussões e decisões sobre as ações políticas dos estudantes: é seu órgão máximo de deliberação, especialmente em momentos de mobilização como o que vivemos agora! É também neste espaço onde deverão ser eleitos os delegados de cada campus na Comissão Estadual de Mobilização. Não aceitaremos qualquer tentativa, por parte das direções e reitoria, de deslegitimar nossa forma de organização! Quem define os representantes dos estudantes e os rumos da mobilização... SÃO OS ESTUDANTES!!!

O debate sobre a REPRESSÂO é fundamental para nós! A reitoria e as direções deixam claro para nós quem está no controle: as condições precárias das moradias e as normas absurdas (atestado de antecedentes criminais em Presidente Prudente, a invasão da polícia no campus de Araraquara, prendendo estudantes em ocupação (2007), a expulsão de estudantes da moradia por fazerem sexo, citando apenas alguns exemplos), a abertura de sindicância aos estudantes de Franca por lutarem contra a presença do príncipe latifundiário... e a lista se estende! É preciso lutar contra a estrutura que viabiliza a repressão! Contra um regime estatutário que tem suas bases definidas no período da ditadura militar!

Chamamos atenção também para a importância da construção conjunta entre os setores mobilizados de trabalhadores e professores, com realização de Plenárias locais onde seja possível discutir, de maneira ainda mais ampla, as questões que permeiam a mobilização, o projeto de educação e de universidade levado a cabo nas últimas décadas!

Chamado à mobilização estadual!

Nossa mobilização cresce pois somos os sujeitos!
  • 06/06: Ato unificado em cada campus – construção da mobilização com trabalhadores e professores;
  • 11/06: Ato Unificado na Unicamp – Reunião entre o CRUESP e o Fórum das Seis;
  • 12/06: Ato Unificado no campus de Araraquara contra a Repressão – Não esquecemos, não perdoamos!
  • 14, 15 e 16/06: CEEUF e Fórum de Moradias em Marília;

PARA BARRAR A PRECARIZAÇÃO, GREVE GERAL DA EDUCAÇÃO!


domingo, 2 de junho de 2013

ESCLARECIMENTO DO COMANDO DE GREVE QUANTO À REPOSIÇÃO DE AULAS


Após uma série de questionamentos e debates junto ao comando de greve a respeito da reposição de aulas encontramos no edital que regulamenta as contratações do IB respaldo para a mesma. 
Primeiramente, referente à reposição de aulas com professores contratados no regime de 180 horas, segundo consta na publicação no diário oficial do dia 20/03/2013:

“9.2. o prazo de validade deste concurso será de 6 (seis) meses, podendo ser prorrogado uma única vez, por igual período a critério da administração, conforme os termos do Ofício Circular nº 17/97-RUNESP.”

Portanto, as aulas podem ser repostas cabendo a administração de cada unidade a prorrogação do contrato dos professores.
Agora, referente a reposição de aulas por parte dos professores em regime RDDIDP, segundo consta no manual de graduação da reitoria da UNESP.

“2. QUANTO AOS DIAS LETIVOS

A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96, de 20/12/96) estabelece, em seu art. 47, que “na educação superior, o ano letivo regular, independente do ano civil, tem, no mínimo, duzentos dias de trabalho acadêmico efetivo, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver.

O Regimento Geral da UNESP, por sua vez, no artigo 94, incisos I e II, define que o Calendário Escolar deverá prever:

‘I. pelo menos 200 (duzentos) dias letivos ou 100 (cem) dias semestrais,
excluindo o tempo destinado à verificação de aproveitamento;
II. datas de início e término das épocas de matrícula, de recebimento de
pedidos de trancamento de matrícula e de transferência de alunos;
III. dias de suspensão das atividades escolares;
IV. outras exigências.’

O ano letivo poderá ser prorrogado por motivo excepcionais (greve, calamidade pública e outros), independentemente da vontade do corpo discente, a critério dos órgãos competentes da Universidade e de suas Unidades. De um modo geral, o CEPE prevê reposição de aulas, caso não sejam cumpridos os 200 (duzentos) dias letivos anuais ou 100 (cem) semestrais.
A participação de alunos em programações específicas da Unidade Universitária poderá ser considerada dia letivo, a critério da Congregação, conforme Deliberação do CEPE, em sessão de 07/11/89.”

Portanto, cabe a nós enquanto estudantes, fazer uso dos dispositivos legais que respaldam nossa atuação no movimento estudantil para, de fato, nos mobilizarmos. Tentamos com isso esclarecer as dúvidas e tranquilizar aqueles que, por conta dos receios com relação à reposição de aulas, se distanciam deste movimento. 

Seguem abaixo os links dos documentos utilizados na elaboração do presente texto:

http://www.unesp.br/prograd/pdf/ManualdeGraduacao.pdf
http://www.jusbrasil.com.br/diarios/52195871/dosp-executivo-caderno-1-20-03-2013-pg-277
http://www.unesp.br/crh/Legislacaoinstrumentalizacao/OficiosCirculares/OfC17-97-RUNESP.pdf

Carta ao governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin

Araraquara, 3 de junho de 2013,

Desde meados de abril de 2013, tem surgido em diversos campi da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) um quadro agudo de mobilizações estudantis que tem se espalhado pelas outras unidades da universidade e atingido não só os estudantes, mas também os segmentos de servidores técnico-administrativos e docentes. No dia 29 de maio, representantes dos três segmentos (Sintunesp, Adunesp e Conselho de Entidades Estudantis Unesp/FATEC – CEEUF) reuniram-se no campus de Marília para avaliar o movimento na Universidade, a partir do chamado conjunto de greve geral. Entre os servidores, 10 campi deliberaram pela greve para início em 3 de junho e um campus aprovou paralisação de um dia. Entre os estudantes, já são oito campi em greve ou com o início definido para 3 de junho. Entre os docentes, o movimento é crescente, com adesão à greve aprovada em Marília e IA/São Paulo e paralisações definidas em Assis e São José do Rio Preto. Segmentos da USP e UNICAMP também já começaram a realizar assembleias e já aprovaram, como ato inicial, paralisação no dia 11 de junho de 2003.

As greves e paralisações são atos extremos que tem um custo enorme tanto para as carreiras individuais dos envolvidos, quanto para a sociedade em geral, que tem os serviços prestados pela universidade interrompidos por tempo indeterminado. Contudo, não é mais possível que a educação pública estadual continue a caminhar nos sentidos que nossos últimos governos pensaram. Caminho esse que só pode levar ao colapso do sistema público educacional, reservando um ensino cada vez mais tecnicista e empobrecido às classes que não podem pagar por esses serviços. A criação da categoria “O” de professores da rede estadual, a supressão das aulas de história, geografia e ciências do Ensino Fundamental, a imposição do uso de cartilhas que tiram a autonomia pedagógica dos professores e o PIMESP são apenas alguns dos exemplos mais latentes desse caminho escolhido. Embora haja diversas reivindicações pontuais, o problema mais geral que tem motivado esse vigoroso movimento é o quadro extremamente precarizado da educação pública no Estado de São Paulo. Precarização que não atinge apenas as Universidades Estaduais, mas também todo o ensino básico estadual e municipal, como evidenciam os recentes movimentos grevistas dos professores da rede pública estadual e do município de São Paulo. 

Sr. Governador, o Estado todo está lhe dizendo repetidamente que já não suporta mais as escolhas que o seu governo fez para a Educação. O senhor não pode mais continuar de olhos e ouvidos fechados à população que lhe elegeu para representar os interesses dela. Abaixo apresentamos nossa lista de reivindicações, com pontos defendidos pelos movimentos dos professores da rede estadual e pelos estudantes, servidores técnico-administrativos e docentes das universidades estaduais de São Paulo.

Ensino Superior

• Aumento do repasse do ICMS de 9,57% para 11,6%, uma vez que desde que o atual valor foi fixado, houve inúmeras ampliações de vagas, cursos, campi experimentais da UNESP e novas unidades/faculdades nas três estaduais.

• Adoção de cotas proporcionais ou outra medida de acesso à universidade construída em conjunto com a comunidade acadêmica e os movimentos sociais ligados à questão; rechaço completo ao Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior (PIMESP), pois a proposta desconsidera o sucesso da adoção das cotas nas universidades federais, apresentando medidas que tendem a aumentar as desigualdades sociais e étnico-raciais ao invés de solucioná-las. Endossam essa opinião declarações de docentes de diversos institutos e departamentos das universidades estaduais, bem como a proposta alternativa desenvolvida por docentes da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP de Araraqura, anexas à presente carta. 

• Fim da intervenção do governador nas eleições dos reitores das universidades estaduais, ferindo a autonomia da comunidade acadêmica.

Ensino Básico

• Fim da categoria “O” e efetivação imediata dos professores substitutos concursados no ano passado

• Redução do número de alunos por sala de aula

• Contratação de professores especialistas para as disciplinas de artes e educação física

• Fim da progressão continuada

• Implementação da aposentadoria especial para diretores, vice-diretor e professor–coordenador

• Reincorporação das disciplinas de História, Geografia e Ciências ao Ensino Fundamental

MOVIMENTO APARTIDÁRIO EM LUTA POR UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA, GRATUITA E DE QUALIDADE PARA TODXS

O movimento estudantil e a greve nas Estaduais – O (enérgico e intenso) reaparecimento do movimento estudantil


Por Felipe Rocha

Uma breve história sobre o movimento…

O movimento estudantil nada mais é do que a organização de um grupo de alunos, ou grupos, que promovem discussões e ações que se relacionam com temas que envolvem o Ensino Superior. Esse movimento já existe há muito tempo, quando estudantes se uniam por qualquer causa ou razão; contudo, depois da fundação das primeiras faculdades brasileiras, por volta de 1830, o movimento realmente começou a tomar uma forma mais organizada e de maior destaque. E então, aproximadamente cem anos depois, em 1937 foi criada a União Nacional dos Estudantes (UNE), a entidade brasileira representativa dos estudantes até os dias de hoje. Provavelmente, o momento de maior efervescência do movimento estudantil foi durante os anos 60 e 70. Por conta do conhecido golpe de 64, que instituiu a Ditadura Militar no Brasil, o movimento criou uma resistência contra o regime militar. Nos primeiros anos, indiretamente, por meio de músicas com conteúdo subliminar, jornais clandestinos e manifestações; quase no final da ditadura, em 1984, podemos destacar o movimento da população conhecido como “Diretas já!”, que teve participação ativa dos estudantes.

E agora, em 2013, o movimento estudantil está passando por um aparente processo de retorno, voltando a ter destaque em algumas universidades. Apesar de usarmos a expressão “volta do movimento”, ele nunca deixou de existir. Acontece que desde a época da Ditadura Militar poucas vezes o movimento estudantil criou ou participou de grandes manifestações… mas, como dito, até agora…

Greve discente nas Estaduais

No dia 17 de abril o movimento reacendeu suas chamas com muita energia, quando o campus de Ourinhos, da UNESP (Universidade Estadual Paulista), instituiu uma greve discente, com uma lista de polêmicas reivindicações. O campus de Marília, também da UNESP, seguiu a organização de Ourinhos e os estudantes declaram greve no dia 23 de abril. Três dias depois, 26 de abril, os alunos do campus da cidade de Assis, da mesma Universidade, também aderiram à greve e se juntaram ao movimento. É muito importante destacar que, como as manifestações, discussões e assembleias ainda estão acontecendo, muitas coisas podem mudar e a qualquer momento novas unidades ou universidades podem aderir à greve ou sair dela. Sendo assim, além dos três campi já citados, temos até a data de hoje, mais duas unidades da UNESP em greve: o campus de Rio Claro, desde 23 de maio, e o Instituto de Artes de São Paulo, desde 27 de maio. Fora do Estado, a Universidade Estadual de Goiás (UEG) também está em greve, mas lá foi instituída uma greve geral, que envolve discentes, professores e funcionários.

Em linhas gerais, os movimentos de greve têm sido bem organizados e sem violência por parte dos estudantes.

Causas e reivindicações

Não há como desprezar o fato de que a maior parte das instituições em greve pertence a UNESP, e, dentro disso, grandes motivos que acarretaram a greve são internos, da Universidade e também de cada campus. Podemos destacar, de modo geral, a estrutura precária de algumas instalações, tanto dentro de cada campus, como também nas moradias estudantis; o não pagamento ou o pagamento atrasado de bolsas sócio-econômicas; relacionada com os dois primeiros pontos, a difícil permanência estudantil; e, por fim, a falta de transparência da Reitoria na tomada de decisões que podem ser, e são, do interesse dos alunos. A partir de todo o levantamento dos problemas, os alunos então se organizaram para discutir o que poderia ser feito e acabaram num procedimento às avessas: primeiro instituíram os movimentos de greve, apartidários, para depois pensarem em acordos e reivindicações. Um tanto radical, não?

Dentre as reivindicações elaboradas podemos citar: o pagamento dessas bolsas sócio-econômicas, as melhorias estruturais das instalações e um maior apoio da Reitoria para a permanência estudantil.

Com a expansão do movimento pelo Estado, os campi em greve, e até os que têm indicativo de paralisação, conseguiram organizar um pequeno cronograma de reuniões com a Reitoria, para iniciar os processos de negociações. Mas, nem tudo no movimento diz respeito apenas a problemas internos, ao contrário, existem outras motivações, que, diga-se de passagem, são bem maiores.

Uma bandeira maior: greve pela educação!

Aparentemente, no meio de todas as discussões, reuniões, assembleias e atividades dos movimentos grevistas, os estudantes perceberam que todas as causas e reivindicações culminavam num só conceito: a educação em si. Desde então o movimento estudantil, muito coerentemente, levantou sua bandeira maior: melhorias na educação brasileira. Nesse campo, existem questionamentos em relação a “Categoria O” de professores, um grupo de docentes que não tem quase nenhum direito previsto em contrato e por isso lida com condições precárias para trabalhar e se manter trabalhando; e, ao PIMESP (Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista), um programa lançado no final de 2012 pelo governador do Estado de São Paulo, que prevê uma nova maneira de acesso às Universidades por parte da população com dificuldades sócio-economicas, mas lançado de forma totalmente obscura e sem transparência; não é claro, ou pelo menos de fácil entendimento, saber quem será beneficiado com o programa, como funcionará, quais serão os quesitos de avaliação e outras inúmeras incertezas que o envolvem. Ainda em relação ao PIMESP, o movimento grevista se manifesta a favor das cotas, mas contra a o projeto, questionando como ele será capaz de selecionar, por mérito, quem merece e quem não merece ingressar numa universidade pública.

Além dos estudantes…

Toda essa movimentação por parte dos alunos tem causado reflexos na sociedade, e acabam obrigando professores, funcionários, pais, estudantes de outras instituições e a mídia a tomarem posições.

Temos nota de que muitos professores foram contra os movimentos grevistas, alguns ameaçando turmas inteiras em relação a frequências e notas, ou, em casos extremos, até agressões físicas a alunos, como aconteceu no campus da UNESP de Rio Claro, em 28 de maio. Contudo, nem todos os professores se mostraram tão avessos aos movimentos, enviando cartas de apoio, fazendo paralisações de um dia e até participando das atividades promovidas pelos movimentos grevistas.

Os funcionários de alguns campi da UNESP, talvez empolgados com o movimento estudantil, também decidiram entrar em greve. Até o dia de hoje sabemos que os funcionários dos campi de Marília, Assis, São José dos Campos, Bauru e do Instituto de Artes de São Paulo estão em paralisação, sem previsão de volta. É importante realçar que, apesar de apoiarem o movimento estudantil, os funcionários têm suas próprias causas.
Boa parte da mídia não tem visto com bons olhos a movimentação grevista dos estudantes, e alguns jornais publicaram charges e pequenas notas criticando e até ridicularizando o movimento.

Carta do Coletivo de Ocupação da Unesp de Araraquara, em apoio aos trabalhadores da UNESP/Araraquara:

"CARTA DE APOIO AOS TRABALHADORES DA UNESP/ARARAQUARA. 

Nós, estudantes da Unesp de Araraquara que estamos acampados no Campus e que construindo o Movimento Estudantil, apoiamos INTEGRALMENTE a luta dos funcionários. Entendemos que todas as reivindicações são justas! 

Estamos vivendo na universidade um forte ataque aos direitos dos estudantes e dos trabalhadores. Somente na Unesp de Araraquara houve um aumento de 175% dos contratos de trabalho terceirizados e o quadro dos funcionários DIRETAMENTE contratados se reduziu. Não bastasse esse ataque, a direção e a Reitoria não querem conceder os devidos ajustes salariais, as devidas melhorias nas condições de trabalho e se recusam a contratar os funcionários da limpeza, alimentação e segurança que hoje são empregados por empresas terceirizadas. 

O trabalho terceirizado na produção do espaço acadêmico enfraquece o movimento dos trabalhadores. A nossa força é fruto de nossa organização, unidade e disposição de luta. Os terceirizados quase não podem se organizar e participar das nossas lutas, pois podem ser demitidos sem grandes problemas para as empresas que os contrataram. Essa divisão no movimento dos trabalhadores diminui consideravelmente o nosso poder de pressão e, portanto, de conquistar as nossas reivindicações. Por isso precisamos construir a unidade de todos aqueles que participam da comunidade acadêmica e que concordam com as nossas pautas. 

Queremos, também, esclarecer alguns pontos. Nós somos sim uma PARTE do movimento estudantil dentro do campus. Somos a parte que deu início às mobilizações e que, em conjunto com os centros acadêmicos, e a assembléia geral dos estudantes, conseguimos realizar uma paralisação de três dias em que apresentamos as reivindicações a baixo: 

- A revogação da expulsão arbitrária dos seis estudantes da moradia. Essa expulsão se baseia em princípios ilegais. Eles alegaram que o comportamento dos alunos feriu “os bons costumes”, sendo que, uma vez que estavam em sua própria residência (em seu próprio quarto, para ser mais preciso) isto não se verifica. Além disso, a diretoria não respeitou o DIREITO DE DEFESA A TODOS OS ACUSADOS, o que torna ilegal todo o processo de expulsão. 

- Contra o Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp). Este programa é um ataque à entrada dos estudantes secundaristas na Universidade Pública. Ao invés de garantir 50% das vagas oferecidas para os alunos das escolas públicas, ele os obrigará a fazer um pré-curso inicial de caráter técnico por dois anos. Só depois de ter realizado este pré-curso é que eles poderão realizar o curso superior. 

Vale dizer que as vagas serão oferecidas pela Universidade, retirando o direito de escolher qual a faculdade que o estudante irá cursar. Por exemplo, se apenas o curso de história oferecer vagas, ou oferecer mais vagas, e o curso de medicina não oferecer nenhuma, ou muito poucas vagas, o estudante que gostaria de cursar a faculdade de medicina terá de se contentar em realizar uma faculdade de história! 

Este mesmo programa também retira direitos históricos dos estudantes, tais como a moradia estudantil, bolsa-alimentação e bolsa-estudos. Isto por que este pré-curso inicial garante um diploma técnico aos alunos e os estudantes que já possuem um diploma não podem acessar esses direitos. 

- Pela ampliação dos DIREITOS À PERMANÊNCIA ESTUDANTIL. O quadro da universidade é de um constante corte dos direitos dos alunos à permanência no espaço escolar. Sabemos que a qualidade dos cursos está diretamente relacionada a possibilidade do estudantes se dedicarem integralmente aos estudos e às atividades acadêmicas. Todos os estudantes pobres que são obrigados a trabalhar ao longo do dia e estudar apenas em poucas horas pela noite sabem das inúmeras dificuldades que enfrentam para realizar um curso de qualidade. A luta por PERMANÊNCIA ESTUDANTIL é a luta por um direito que importa diretamente aos filhos dos trabalhadores que ingressam na Universidade Pública. 

Infelizmente, a única prioridade das políticas que estão sendo implementadas pela Reitoria e Diretoria parece ser a contratação de grandes empresas privadas na área de construção, tecnologia e pesquisa. Os estudantes pobres estão cada vez com menos possibilidades de realizar um curso superior com todos os direitos garantidos pela constituição brasileira. Somente aqueles que já possuem recursos próprios poderão realizar seus cursos de um modo integral e com qualidade. 

- Por uma outra ESTRUTURA DE PODER DENTRO DA UNIVERSIDADE. Todos nós sabemos que a maioria dos que constroem o espaço público são os estudantes e os trabalhadores. Porém, curiosamente, nós não temos voto proporcional nos órgãos que decidem as políticas da universidade. Hoje os trabalhadores possuem apenas 15% dos votos. Nós estudantes também possuímos apenas 15%. Os outros 70% dos votos são exclusivos dos professores. É um absurdo que em uma Universidade Pública a maioria dos que compõem e constroem a mesma não tenha o direito de decidir os rumos deste mesmo espaço. Justamente por ser esta a estrutura de decisão dentro da Unesp que nossos direitos são retirados e contratos milionários são efetivados com dinheiro público para o interesse de poucos. 

Por todos estes pontos é que nos mobilizamos. Está claro que a Universidade está dividida. De um lado há aqueles que defendem que temos que lutar por nossos direitos e não aceitar essas políticas que nos prejudicam e dificultam cada vez mais a entrada dos filhos dos trabalhadores no Ensino Superior Público. De outro, há aqueles que defendem que a Universidade seja sucateada, que o sentido da universidade é realizar contratos com grandes empresas privadas; que não temos que lutar por nossos direitos e que, portanto, temos que assistir passivamente ao desmonte da Unesp. 

Estamos ao lado dos que lutam, dos que sabem que todos os nossos direitos são filhos de nossas MOBILIZAÇÕES e que nada nos foi dado por favor, mas sim por pressão de nossas LUTAS. Por isso saudamos a paralisação dos funcionários e nos dispomos a contribuir com suas lutas. 

Araraquara, 24 de maio de 2013. 

Coletivo de Ocupação da Unesp de Araraquara"

Pauta de Reivindicações dos Estudantes da FCT-UNESP/P. Prudente

Carta aberta ao Diretor, Vice-Diretor, Chefes de Departamentos, Professores Coordenadores de Curso e afins. 

Reunimos neste documento as pautas de reivindicação dos estudantes da FCT-Unesp como um todo, levantadas durante a Paralisação dos Discentes no dia 07/05/2013 e também das pautas levantadas em reuniões/assembleias de curso.

Reivindicações Gerais dos Estudantes para o Campus:

Bolsas: Carência de bolsa; Permanência Estudantil; Maior período de Bolsa (12 meses); Aumento do valor da bolsa (discutir salário mínimo).
Moradia: Aumento do número de vagas; Construção de blocos; Melhora na estrutura da moradia.

Biblioteca: Ampliação do espaço físico da biblioteca; Aumento do numero de livros já existentes; Aumento do numero de títulos de livros; Extinção da multa da biblioteca para livros em atraso e implementação de uma política de suspensão da possibilidade de pegar livros por um período semelhante ao dos atrasos.

Repudio ao Programa do PIMESP.

Questão “Jopanas” e pagamento de multas. Esclarecimento e transparência do destino do dinheiro da multa.

Representação discente em todos os espaços de deliberação da unidade.

Inserir em todas as grades curriculares dos cursos de licenciatura disciplinas com caráter inclusivo, como Libras e Braile.

Abertura do campus para a comunidade, livre acesso para toda a população.

Contratação de funcionários concursados de Segurança para o campus.

Revitalização do “laguinho” para que possa ser usado como espaço da universidade por todos.

Reiteração da acessibilidade para bicicletas no campus, assim como aumentar o número de bicicletários disponíveis. 

Alunos de pós-graduação ministrando aulas no lugar dos professores

Falta de consulta e transparência aos alunos quanto às mudanças das grades curriculares dos cursos. 

Falta de estrutura dos discentes de aulas e laboratórios. 

Falta de apoio aos estudantes que tem interesse em participar de atos, reuniões e encontros quando estes dizem respeito às reivindicações estudantis. 

R.U: Contratação de funcionários concursados; Funcionamento também no período noturno; Aumento na quantidade de refeições; Redução do valor da refeição.

Maior verba de incentivo para a pesquisa e também para a organização do CIC (Congresso de Iniciação Cientifica), além de apoio especializado;

Abaixo, seguem as cartas de reivindicações dos cursos levando em consideração suas particularidades:

PEDAGOGIA

PS 1: Pauta sujeita a alterações mediante manifestação dos demais estudantes.

PAUTAS DO CURSO 

Ministração das Aulas: alunos de pós graduação dando aula no lugar de professores há mais de um mês sem que a situação seja regularizada.

Estágios: demasiada burocracia, e atribuições referentes ao estágio obrigatório sem a consulta dos alunos e sem determinações do que é para ser feito no estágio; demora nos documentos, aula específica para estágio para orientação. (Não existe no terceiro ano, e no quarto ano a professora utiliza aulas de outros professores.) 

Demora na contratação de professor temporário; 

Grade Curricular: falta de disciplina específica de epistemologia no currículo, metologias sem embasamento epistemológico; 

O C.A. solicita uma reavaliação da grade curricular com fiscalização dos membros discentes;

Falta de opções nas disciplinas optativas ( lotação de sala de aula por conta da pouca demanda de disciplinas optativas. Além disso, disciplinas de outros cursos não são consideradas como disciplinas optativas para o curso de pedagogia.) ;

Estruturação e modernização do discente V: não há ar condicionado, multimídias que não funcionam, laboratório da pedagogia sem outro uso que não seja aula;

Reestruturação do NÚCLEO MORUMBI ( Aparato físico mínimo para se ter aulas )
Implantação de uma lombo faixa de pedestres em frente à entrada da universidade; 

Trabalhos de campo foram suprimidos: é necessário o contato real com assentamentos, aldeias indígenas, presídios, associações de educação inclusiva, Ong’s, museus, espaços não escolares em geral que possuam ações educativas; 

Falta de divulgação de eventos acadêmicos; 

Reivindicamos a liberação de eventos culturais dentro do Campus; 

FISIOTERAPIA

PAUTAS LEVANTADAS POR GRADUANDOS:

Reestruturação do discente III: Laboratório de anatomia extremamente quente; banheiros muitas vezes sem os itens mínimos de higiene; ausência ou demora na manutenção de multimídias usadas em sala de aula; reestruturação do Núcleo Morumbi.

Transporte para os estagiários do PSF Morada do Sol, pois a van utilizada pertence ao curso de geografia e a gasolina é por conta dos alunos, além da quantidade de lugares que às vezes é insuficiente;

Maior verba de incentivo para a pesquisa e também para a organização do CIC (Congresso de Iniciação Cientifica), além de apoio especializado;

Instalação de faixa de travessia de pedestres na Roberto Simonsen, em frente da entrada da Universidade.

PAUTA LEVANTADA POR ALUNOS DE ESPECIALIZAÇÃO, RESIDÊNCIA E MESTRADO:

Falta de carteirinha da Unesp para os especializando, mestrandos e residentes.

ARQUITETURA E URBANISMO

Prezados,

Durante os dias 06 e 07 de maio de 2013, nós, estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo, motivados pelo contexto de mobilização nas Unesp, realizamos reuniões, na qual alunos de diversos anos debateram os problemas que afetam o curso e os demais estudantes da FCT, chegando á um consenso.

Nós reiteramos o apoio às reivindicações definidas na Assembleia Geral dos Estudantes realizada no dia 29 de abril de 2013, por considera-las justas, e, por muitas delas afetarem diretamente ou indiretamente o curso. 

Identificamos, também, outros problemas que devem ser discutidos e solucionados em conjunto com a coordenação do curso e chefia do departamento, são eles:
A falta de estrutura e de um discente para a arquitetura.

Após dez anos de curso, ainda não possuímos os locais adequados para as aulas de projeto que necessitam de recursos audiovisuais além de pranchetas para desenhos, a sala “adaptada” existente não possui o número de pranchetas e cadeiras adequadas, tendo recursos incipientes para a execução das aulas. A maquetaria não possui os materiais necessários para execução dos trabalhos práticos das disciplinas e por vezes é utilizada para aulas, além da sequente perda de espaço para a construção de novos laboratórios de pesquisas, As pranchetas da sala de desenho encontram-se sucateadas e a referida sala tem problemas de infiltração de água de chuva. Além da evidente falta de espaços para equipamentos utilizados nas disciplinas técnicas. A possível solução para tais problemas seria a construção do discente VII que, mais uma vez, foi protelada pela reitoria.
Falta de acessibilidade no campus.

A universidade, especialmente uma de caráter público como a FCT-Unesp,  deve fomentar a democracia, os direitos humanos universais e acima de tudo estimular o senso crítico, é imprescindível que a mesma possibilite o livre acesso a todos independente de suas condições físicas, sejam eles docentes, discentes ou até mesmo a própria comunidade. E infelizmente notamos a carência de uma estrutura adequada que promova acessibilidade. 
No curso de Arquitetura e Urbanismo há graduandos com necessidades especiais que não possuem condições de acesso a alguns equipamentos necessários à formação acadêmica. Dois exemplos desse problema são o discente I e a maquetaria que são essenciais para o curso, mas não são acessíveis.

Com essa situação cria-se constrangimento por parte daqueles que apresentam alguma deficiência física e revolta por parte daqueles que há muito pedem por mudanças no campus. 

Problemas relacionados à falta de professores.

O curso de arquitetura apresenta um número muito reduzido de docentes comparado à quantidade de alunos e atividades acadêmicas. Algo que acarreta em deficiências no ensino, como o atraso nas disciplinas pela falta contratação de professores, sobrecarregando os existentes, fazendo com que muitas vezes eles lecionem disciplinas que não pertencem à sua área específica, dando as aulas simplesmente para cumprir a grade. Nos sentimos desrespeitados ao implantarem cortes de verbas que seriam destinadas às novas contratações que necessitamos. Isso faz com que algumas salas percam carga horária de aulas, pois tamanha burocracia retarda a chegada de professores e, consequentemente, o inicio das aulas (ou até mesmo fazendo com que algumas disciplinas não sejam lecionadas, ainda que conste na grade curricular).  Além disso, nota-se que muitas das disciplinas optativas oferecidas na grade acabam não sendo lecionadas, pois os professores da casa não se dispõem a lecioná-las e a contratação de novos professores para isso é dificultada, como já citado anteriormente. Com relação ao déficit de docentes, nota-se que o quinto ano do curso sofre com a falta e sobrecarga de orientadores, prejudicando a realização do TFG.

Com relação às disciplinas projetuais, a falta de um segundo professor é recorrente. Porém, muitas vezes quando existem os dois professores, apenas um deles possui autonomia, fazendo com que o segundo professor pareça apenas assistente e não um docente, como deveria ser. 

Problemas relacionados à falta de transparência do departamento e dos professores
Sentimos a falta de comunicação com o departamento, tanto nas problemáticas internas dos cursos quanto nas decisões tomadas. Nota-se critérios de avaliação que muitas vezes parecem sem um programa de correção, levando ao desconhecimento do erro por parte dos alunos. Os critérios de correção muitas vezes não são claros para os alunos que acabam por ter notas muitos divergentes e mal explicadas. 

Apesar da existência da avaliação das disciplinas através do GRAL que além de não ser abrangente, em poucos casos os alunos veem o retorno por parte dos docentes com relação à solução dos problemas apontados lá.  

Em casos de disciplinas que são lecionadas em conjunto ou de uma disciplina com mais de um docente frequentemente a falta de dialogo entre os professores acarreta um desconhecimento do professor com relação aos outros conteúdos lecionados em outra disciplina. Além disso, geram avaliações divergentes, não relacionadas à opinião de cada docente, mas sim ao conteúdo dos trabalhos. 

Outros problemas levantados

Com relação à biblioteca, nota-se a necessidade de mais livros e revistas relacionados à área da arquitetura. Além disso, no caso dos periódicos o prazo de devolução é extremamente curto e passível de uma multa abusiva. 

Ainda, as viagens acadêmicas que são de fundamental importância para a complementação do ensino de Arquitetura e Urbanismo não são oferecidas pelo departamento, e quando são organizadas o mesmo não dá apoio financeiro e suporte suficientes. 

Outra problemática se dá em relação ao NAU, que deveria ser nosso EMAU – Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo. Segundo a Federação dos Estudantes de Arquitetura e Urbanismo do Brasil (FeNEA), deveria ser aberto a todo e qualquer estudante matriculado no curso, não sendo necessário haver escolha entre alunos. Ainda, o EMAU deveria estar em constante contato com a sociedade, visto que é voltado para as pessoas que não têm acesso à contratação de um profissional arquiteto e urbanista. Além disso, não temos retorno e informações sobre os trabalhos que ocorrem nele.

Por fim:

Estamos cientes da sobrecarga e dificuldades enfrentadas por professores, funcionários, coordenador e chefe do departamento, por isso pedimos o apoio às reivindicações levantadas, para que possamos somar esforços para construirmos uma universidade mais democrática, com ensino humanizado e de qualidade. Além disso, para as questões menos burocráticas pedimos para marcarmos, estudantes e professores uma reunião, uma conversa, para solucionarmos os problemas levantados.

LICENCIATURA EM FÍSICA

PAUTAS DO CURSO:

Contratação de professores.

- Atraso no início das aulas de cálculo I, E.D.O., G.A., Didática e Química.

- Critérios para colocar professores mestrandos na sala de aula.

- Formação continuada.

Material para laboratório.

- Melhorar a infra estrutura dos laboratórios.

- Mais materiais.

Prédios.

- Esclarecimento quanto ao novo departamento.

- C.C. poucos experimentos, reforma do prédio ou um novo prédio para o departamento.
Grade do curso/Licenciatura e Bacharelado.

- Melhora do curso de licenciatura.

- Matéria: Metodologia da pesquisa científica.

- Introduzir o Bacharelado.

T.C.C..

- Organização de um evento interno para a apresentação dos trabalhos

ENGENHARIA AMBIENTAL

Após duas Assembleias Gerais do curso de Engenharia Ambiental, organizadas pelo Centro Acadêmico Mariana Braga, realizadas nos dias 06 e 07 de maio, no Anfiteatro I, foram levantadas as seguintes propostas de melhorias para o curso e para a universidade como um todo:

Melhoria nos serviços terceirizados para a universidade, como segurança e limpeza, promovendo uma avaliação feita pelos alunos; 

Transparência no Resultado da Avaliação dos Professores;

Contratação de professores especializados na área, assim, priorizando Engenheiros Ambientais; 

Melhoria na disponibilização de softwares como AutoCAD e Arcgiz; 

Maior frequência de aulas práticas; 

Transparência na compra de equipamentos para a graduação;

Criação de um departamento; 

LICENCIATURA EM QUÍMICA

Manutenção do Discente VI, incluindo melhoria em sua iluminação, melhoria em sua segurança, e isolamento acústico das aulas da Pedagogia que ocorrem no Discente V (por conta do uso de recursos sonoros);

Cumprimento do horário de aula adequadamente por parte dos Professores, evitando-se faltas sem aviso prévio;

Fornecimento de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para uso nos laboratórios, tais como luvas, óculos de proteção, jalecos de algodão;

Manutenção dos equipamentos de segurança nos laboratórios, tais como exaustores, capelas e chuveiros;

Contratação imediata de Professores específicos na área de Educação em Química;

Nenhum tipo de perseguição a alunos por parte de professores, incluindo àqueles que aderiram à paralisação no dia 07 de Maio;

Maior disponibilidade de disciplinas optativas em horário fora do período noturno, para evitar choques entre disciplinas, e cumprimento de pré requisitos quando estes existirem, no caso de disciplinas de outros cursos;

Visitas a diversos ambientes escolares, tais como comunidades indígenas e assentamentos, existentes em nossa região, além de saídas de campo para mineralogia e indústria;
Não acúmulo de cargos para professores;

Oferecimento da disciplina de Estágio I no período da tarde;

Compra de livros de História da Química e de Educação em Química

MATEMÁTICA

Dentre os alunos presentes nesta reunião (13/05) os seguintes pontos foram ressaltados:

Estruturação do curso como LICENCIATURA: Cumprimento de horas práticas das disciplinas; 
Defasagem do corpo docente: *Falta de professores. Nota-se a falta de professores nas disciplinas História e Filosofia da Matemática, Estágio Curricular Supervisionado I, Probabilidade e Estatística, Fundamentos da Matemática Elementar e Física I. 

*Na presente data, os professores responsáveis pelas disciplinas já estão ministrando as mesmas com atraso; 

Defasagem da estrutura para o curso: Salas e laboratórios sucateados; 

Criação de um Centro Acadêmico no curso.

GEOGRAFIA

Reunião realizada entre os alunos da Geografia em 07.05.2013 trouxe as seguintes reivindicações:

Contratação de docentes concursados RDIDP;; 

Melhoria na grade curricular de Licenciatura e Bacharelado. 

Realização de eventos culturais no campus; 

Trabalho de campo: custeio das diárias para professores e alunos; aumento na verba destinada para o trabalho de campo; 

Ampliação de opções de disciplinas optativas na grade curricular de outros cursos, e horários mais flexíveis.

Grade Curricular: História/Geografia da África, Filosofia aplicada à Geografia e ensino de libras e acessibilidade.

Núcleo Morumbi: Infraestrutura, segurança, transporte e terceirização.

Melhoria dos laboratórios de Geografia, estação Meteorológica, Laboratório de geologia, laboratório de solos; contratação “concursada” de técnicos especializados.

Pós:

Estrutura para internacionalização dos programas da pós.

ESTATÍSTICA

No dia 7 de Maio de 2013, o curso de Estatística da FCT-UNESP, campus Presidente Prudente, se reuniu das oito horas e trinta minutos até às dez horas e trinta minutos, em ato da Paralisação Estudantil, para discutir os problemas do curso e gerais do campus referido, com a quantidade de 22 alunos. 

PAUTAS DO CURSO:

Falta de professores: 

A sobrecarga dos mesmos está tornando as aulas pouco produtivas, além do número restrito dos mesmos dificultando o número de linhas de pesquisas disponíveis para os alunos escolherem tanto para Iniciação Científica como para os Trabalhos de Conclusão de Curso. Uma solução apontada foi a redistribuição das aulas para cada professor e o aumento da quantidade dos mesmos para que solucione o problema.

Estrutura física do curso:

Os Laboratórios estão defasados tanto em estrutura física como em softwares, além de ser impossibilitado de acessar todo o conteúdo dos softwares devido às restrições de downloads; falta de salas de aula para o curso e salas com estrutura física adequada para uma boa aula, como melhoria dos ventiladores e possível instalação de ar condicionado.
Estágios:

Demasiada burocracia para que os estágios sejam aprovados, além da enorme dificuldade em conseguir estágios na cidade.

Bolsas de permanência:
Além de aumentar a demanda e o tempo a serem oferecidas aos alunos, é necessário melhorar a seleção e distribuição das mesmas para os alunos que realmente necessitam delas.

Segurança do campus:
O curso de Estatística sugere um maior número de vigilantes durante todos os horários de funcionamento do campus, guaritas fixas em todas as vias de entrada e saída, principalmente na saída próxima ao Discente VI, e também, melhoria da iluminação do campus.

Com este documento oficializamos as reivindicações dos estudantes do campus e exigimos posicionamento quanto à todos os tópicos.

Atenciosamente,

Diretório Acadêmico “3 de maio”; Comissão de Paralisação; Centros Acadêmicos; Discentes do campus FCT-Unesp Presidente Prudente.

Presidente Prudente, 16 de maio de 2013.