1º FÓRUM GERAL DE PERMANÊNCIA ESTUDANTIL
22-08-2014 20h
22-08-2014 20h
Plenária Inicial
Informes:
A Comissão Organizadora fez uma contraproposta
em relação à documentação da delegação à que foi deliberadano Pré-Fórum de
Permanência ocorrido em Rosana no fim de semana passado, colocando o curto
tempo para articulação dos espaços deliberativos (assembleias, comandos,
entidades, etc) sendo então os documentos dispensáveis, mas concordam que sejam3representantes;
Pré-Fórum de Permanência contou com a presença
de 3 campi (ROS, MAR e ASSIS) e ficou limitado em relação às deliberações que
poderia encaminhar pelo número reduzido, nesse sentido, redigiu-se um documento
justificando os principais eixos norteadores do que o Movimento Estudantil entende
como Permanência Estudantil;
Rio Claro – Esclarecimentos acerca do caso
de agressão sexual de uma residente da Moradia,no começo do ano, afirmando que
o caso não é pontual e que está sendo discutido na Moradia desde que foi
divulgado na internet, porém que não há acordo entre os envolvidos até o
presente momento;
Franca – Segundo a vice-diretora do campus
de Franca, a minuta foi discutidano fórum de Vice-Diretores, e eles se
colocaram contrários à proposta da CPPE e querem aumentar ocritério meritocrático para a concessão dos auxílios;
UFSCAR – Movimento Nacional de
Casas de Estudantes; desarticulado no Sudeste desde 2003. 13 estudantes
expulsos da Moradia da UFF, campus Niterói, por conta de reprovação em mais de
50% das disciplinas, tratando a permanência estudantil como mérito. A outra
moradia da UFF fica no Rio das Ostras, não abarcando, na totalidade, 5% dos
estudantes daquela universidade;
USP – Moradia, campus Butantã;
constituição de GT Permanência Estudantil e pensar a construção de um Fórum
Estadual para debater a questão, considerando que ainda estão se articulando
internamente (Filosofia, Psicologia, Geografia);
Assis – Fórum das Seis (F6) discutiu
acerca do documento que vazou via internet com os planos de ‘demissão voluntária’
na USP, colocando o plano como a salvação na visão dos Reitores para a ‘crise
financeira’ das estaduais paulistas; vê-se na maioria das entidades que estas
enxergam a necessidade de radicalizar o movimento estadual. STU convocou uma
Plenária Estadual na Unicamp no dia 27-08.SINTUNESP: Proposta de ‘trancaço’
unificado dos portões nas unidades da UNESP dia 28-08, data do CO, para
acompanhar a reunião que irá discutir o 5% de aumento acordado em 2013 e que
deveria ter caído em agosto. F6: Manifestação estadual dia 03-09 na data da
reunião do CRUESP com o F6 para discutir o dissídio. O campus de Assis continua
em greve, desde a penúltima semana de maio;
Araraquara – A Moradia Estudantil ocupou a
Direção no dia 29-06 por causa da expulsão de 38 moradores; após a ocupação a
Direção se recusou a negociar com o movimento até que ocorreu a reintegração de
posse dia 20-07 e desde então as e os estudantes que participavam do movimento
estão sofrendo processo administrativo (sindicância). Solicitou-se a todos os
campi custear o transporte e alimentação de até 3 estudantes por campus para
comparecer ao Fórum, mas a Direção local não liberou a verba descumprindo o
acordo firmado no último CO, só podendo comparecer ao Fórum pois a Direção da Farmácia
liberou uma ajuda de custo. A greve terminou na última semana, após a saída da
categoria docente.
Presidente Prudente – Comissão de Moradia, que
conta atualmente com 170 moradores e várias expulsões ocorrem. Entraram em
greve conjunta das 3 categorias há quase 90 dias. O movimento grevista mantém
contato com o deputado estadual Mauro Bragatto, presidente da CFOP da ALESP,
afirma que a Reitoria não está se dispondo ao diálogo com o movimento, mas que
se disporia a ouvir o deputado. O movimento grevista pauta também a questão da
paridade, através da construção de uma Comissão que fez uma consulta à todo o
campus sobre a questão;
Botucatu – O movimento de greve teve
início de maneira unificada entre as 3 categorias, no decorrer do qual a
categoria estudantil conseguiu uma reunião com a Reitoria para discutir acerca
do RU, que foi fechado no campus no ano de 2009, onde a instituição se mostrou
irredutível, alegando que “a universidade era para se formar, não para comer”;
Franca – O movimento grevista teve
início de maneira unificada, mas segue enfraquecido. Na Moradia não houve
problemas relativos à vagas esse ano, mas que isso é recorrente e que a mesma
sofre de várias questões estruturais, devido à idade do prédio.
Rosana – A única experimental que
permanece em greve, há quase 90 dias, sendo que o movimento teve início de
maneira unificada. A categoria docente saiu da greve após a proposta de abono
salarial e aumento no vale-refeição feito pela Reitoria, porém as outras duas
categorias seguem até a reunião de 03-09 entre CRUESP e F6. A Direção da
unidade está tentando suprir a demanda por RU com a construção de um Centro de
Vivência;
Ourinhos – A delegação chega às 6h da manhã
de sábado. O movimento grevista teve início em junho, mas apenas a categoria
estudantil se mobilizou; as marmitas conquistadas na greve do ano passado foram
retiradas; a greve acabou ainda em julho.
Rio Claro – O movimento grevista teve início
entre as categorias docente e técnica; a categoria estudantil já havia ocupado
a Direção do IB em 2014, inviabilizando o início de um movimento grevista na
categoria devido à mobilização contrária que se formou. Houve um caso de
expulsão de uma estudante grávida da Moradia;
São José do Rio Preto – A Moradia conta atualmente com
125 moradores para 104 vagas; O RU está no plano de obras, mas não há
sinalização de início da construção. O movimento grevista teve início entre as
categorias docente e técnica no fim de maio, tendo o movimento docente recuado
na última semana;
CPPE – Ocorreram várias reuniões da
Comissão para debater a Minuta de Permanência Estudantil e que várias propostas
da categoria estudantil foram recusadas. Nos dias 02 e 03-09 haverá o Encontro
de Assistentes Sociais da UNESP. Quase 300 estudantes ficaram sem qualquer tipo
de auxílio este ano, mas a previsão é que estes façam parte da cota-fixa de
bolsistas.
Bauru – O R.U. deveria abrir em
setembro, com a contratação de funcionários através de concurso público, porém
por conta do ano eleitoral e do descaso do GAC esse contratação não aconteceu,
levando a Administração a optar pela terceirização; na assembleia que deliberou
pela greve discente a categoria optou pela abertura do mesmo no início de 2015,
sem a contratação de terceirizadas. A greve discente teve início no fim de maio
e terminou na última terça-feira. As outras duas categorias permanecem em
greve;
Ilha Solteira – A categoria estudantil ocupou o
Prédio Central do campus após a expulsão de 49 residentes da Moradia
Estudantil. Após a desocupação teve início o movimento de greve das outras 2
categorias; apenas a categoria dos técnicos continua em greve após a proposta
de abono salarial e aumento no vale-refeição;
Dracena – No fim de maio houve uma
assembleia discente, onde surpreendentemente 33 estudantes foram favoráveis à
greve, mas a maioria esmagadora foi contra. A categoria técnico-administrativa
estava se mobilizando, porém a categoria docente convocou uma reunião conjunta,
da qual resultou a desmobilização dxs técnicxs. Não há movimento grevista no
campus;
Marília – O movimento grevista teve início
no fim de maio entre as 3 categorias; há uma pauta local das categorias técnica
e discente que é conjunta, causando a unificação dos movimentos e o
tensionamento com a Direção; a categoria docente rompeu com o Comando
Unificado. A Moradia Estudantil está ocupando 7 salas de aula há mais de 100
dias por conta da falta de vagas e dos problemas estruturais.
Propostas:
Foi consenso após a discussão que haveria
apena sum(a) delegado(a) por campus devido à problemas de diversas ordens que
apareceram na plenária, como a presença de apenas 1 pessoas dos campi de
Botucatu e Ilha Solteira, sem a necessidade da documentação.
Devido ao adiantado da hora e à ordem que foi
dada às discussões, trocou-se a Plenária Estadual das 09h de sábado pela
Discussão sobre a Alteração dos Critérios de Aprovação dos Projetos de Extensão
que deveria ter acontecido hoje às 19h, por consenso.
Comissão de LIMPEZA (1 e 3 no sábado) Comissão
de ALIMENTAÇÃO (2 e 4 no domingo)
23-08-2014 08:30h
Discussão sobre a Alteração dos Critérios de
Aprovação dos Projetos de Extensão
Foi apresentada a discussão através do
documento elaborado pela Reitoria; a discussão aconteceu em diversas unidades a
partir da redação feita por estudantes do campus de Marília sobre o documento
enviado pela Reitoria; todas as CPEU’s estavam incumbidas de debater a proposta
e enviar alterações da resolução até o dia 15 de julho, sendo que a única
unidade que não aprovou o original na íntegra foi Marília; após isso, deu-se
início à discussão através da leitura do original seguida da leitura da
contraproposta elaborada.
4.1.
Impacto interno – no âmbito da
universidade
Critica aos critérios de potencialidade, uma
vez que cada Campus pode fazer essa avaliação de uma forma não havendo unidade
(a exemplo de campus que cortaram vagas no cursinho e outros que aumentaram o
numero de bolsas). Ressalva de que tais critérios levam os projetos de extensão
a atividades quantitativas e não qualitativas, abrindo espaço para projetos
meramente números que não dialoguem de fato com as demandas da comunidade
externa a universidade.
A divisão das notas faz referencia de que as
atividades de com nota 10 possuem mais ‘qualidade’ que as atividades
desenvolvidas que recebem nota 7. Essa pontuação faz referencia a logica
neoliberal de produção, a exemplo de desenvolvimento de artigos ou
apresentações de trabalhos.
É apresentada a ideia de retirar os critérios,
uma vez que cada projeto de extensão possui uma característica de extensão e
não necessariamente produzirá trabalhos e artigos, mas sim retorno social. De
qualquer forma uma proposta bem estruturada com as notas por projeto faz com
que tenhamos uma base para conquistar a aprovação de projetos.
Devido o horário a mesa propõe que façamos a
leitura dos motivos que o Campus de Marilia levantou para fazer as alterações
ou acréscimos nos próximos critérios.
Critério
4.2. feito a leitura do motivo para a supressão de
todo o critério.
5
Importância na formação do aluno estudante
Problemática com a pontuação que o projeto tem
para a formação do aluno.
O critério em si é contraditório, uma vez que
os projetos de extensão possui como essência oretorno da universidade a
sociedade, logo não cabe avaliar o projeto de acordo com o desenvolvimento
individual por aluno.
Coerência
entre os objetivos e a fundamentação teórica
A mesa pede que cada estudante que fez
apontamentos ou sentiram a necessidade de acrescentar algo ao documento o façam
no computador disponível ao lado da mesa, explicando a metodologia utilizada.
Manhã –
Fechamento da minuta.
Tarde –
Encaminhamento
dos princípios da minuta: Qual o caráter dos princípios.
Das
propostas de princípios:
- Autonomia da moradia entrar como princípio da minuta. Votação: 6 favoráveis. 2 contrários. 3 abstenções.
- Inclusão do artigo IV – Será encaminhada proposta de redação.
·
Caracterização e perspectivas do
Movimento Estudantil
- Precisamos mobilizar
para que consigamos passar os avanços da minuta estudantil. Pensar como
articular com os campus que estão em greve e com os que saíram dela. Pensar o
que cada localidade pode fazer para mobilizar em conjunto.
- O último ato do F6
mostrou como o m.e. esta a reboque, precisamos recuperar as forças de 2013.
Precisamos pensar como garantir e instrumentalizar com ações concretas de como
arrancar nossas pautas.
- A reitoria esta
cozinhando o movimento grevista desde maio, necessidade de retirada das
sindicâncias. Articulação locais em conjunto para que não saiamos da greve sem
vitórias.