segunda-feira, 1 de setembro de 2014

1º FÓRUM GERAL DE PERMANÊNCIA ESTUDANTIL



1º FÓRUM GERAL DE PERMANÊNCIA ESTUDANTIL
22-08-2014 20h

Plenária Inicial
Informes: 

A Comissão Organizadora fez uma contraproposta em relação à documentação da delegação à que foi deliberadano Pré-Fórum de Permanência ocorrido em Rosana no fim de semana passado, colocando o curto tempo para articulação dos espaços deliberativos (assembleias, comandos, entidades, etc) sendo então os documentos dispensáveis, mas concordam que sejam3representantes;

Pré-Fórum de Permanência contou com a presença de 3 campi (ROS, MAR e ASSIS) e ficou limitado em relação às deliberações que poderia encaminhar pelo número reduzido, nesse sentido, redigiu-se um documento justificando os principais eixos norteadores do que o Movimento Estudantil entende como Permanência Estudantil;

Rio Claro – Esclarecimentos acerca do caso de agressão sexual de uma residente da Moradia,no começo do ano, afirmando que o caso não é pontual e que está sendo discutido na Moradia desde que foi divulgado na internet, porém que não há acordo entre os envolvidos até o presente momento;

Franca – Segundo a vice-diretora do campus de Franca, a minuta foi discutidano fórum de Vice-Diretores, e eles se colocaram contrários à proposta da CPPE e querem aumentar ocritério  meritocrático para a concessão dos auxílios;

UFSCAR – Movimento Nacional de Casas de Estudantes; desarticulado no Sudeste desde 2003. 13 estudantes expulsos da Moradia da UFF, campus Niterói, por conta de reprovação em mais de 50% das disciplinas, tratando a permanência estudantil como mérito. A outra moradia da UFF fica no Rio das Ostras, não abarcando, na totalidade, 5% dos estudantes daquela universidade;

USP – Moradia, campus Butantã; constituição de GT Permanência Estudantil e pensar a construção de um Fórum Estadual para debater a questão, considerando que ainda estão se articulando internamente (Filosofia, Psicologia, Geografia);

Assis – Fórum das Seis (F6) discutiu acerca do documento que vazou via internet com os planos de ‘demissão voluntária’ na USP, colocando o plano como a salvação na visão dos Reitores para a ‘crise financeira’ das estaduais paulistas; vê-se na maioria das entidades que estas enxergam a necessidade de radicalizar o movimento estadual. STU convocou uma Plenária Estadual na Unicamp no dia 27-08.SINTUNESP: Proposta de ‘trancaço’ unificado dos portões nas unidades da UNESP dia 28-08, data do CO, para acompanhar a reunião que irá discutir o 5% de aumento acordado em 2013 e que deveria ter caído em agosto. F6: Manifestação estadual dia 03-09 na data da reunião do CRUESP com o F6 para discutir o dissídio. O campus de Assis continua em greve, desde a penúltima semana de maio;

Araraquara – A Moradia Estudantil ocupou a Direção no dia 29-06 por causa da expulsão de 38 moradores; após a ocupação a Direção se recusou a negociar com o movimento até que ocorreu a reintegração de posse dia 20-07 e desde então as e os estudantes que participavam do movimento estão sofrendo processo administrativo (sindicância). Solicitou-se a todos os campi custear o transporte e alimentação de até 3 estudantes por campus para comparecer ao Fórum, mas a Direção local não liberou a verba descumprindo o acordo firmado no último CO, só podendo comparecer ao Fórum pois a Direção da Farmácia liberou uma ajuda de custo. A greve terminou na última semana, após a saída da categoria docente.

Presidente Prudente – Comissão de Moradia, que conta atualmente com 170 moradores e várias expulsões ocorrem. Entraram em greve conjunta das 3 categorias há quase 90 dias. O movimento grevista mantém contato com o deputado estadual Mauro Bragatto, presidente da CFOP da ALESP, afirma que a Reitoria não está se dispondo ao diálogo com o movimento, mas que se disporia a ouvir o deputado. O movimento grevista pauta também a questão da paridade, através da construção de uma Comissão que fez uma consulta à todo o campus sobre a questão;

Botucatu – O movimento de greve teve início de maneira unificada entre as 3 categorias, no decorrer do qual a categoria estudantil conseguiu uma reunião com a Reitoria para discutir acerca do RU, que foi fechado no campus no ano de 2009, onde a instituição se mostrou irredutível, alegando que “a universidade era para se formar, não para comer”;

Franca – O movimento grevista teve início de maneira unificada, mas segue enfraquecido. Na Moradia não houve problemas relativos à vagas esse ano, mas que isso é recorrente e que a mesma sofre de várias questões estruturais, devido à idade do prédio.

Rosana – A única experimental que permanece em greve, há quase 90 dias, sendo que o movimento teve início de maneira unificada. A categoria docente saiu da greve após a proposta de abono salarial e aumento no vale-refeição feito pela Reitoria, porém as outras duas categorias seguem até a reunião de 03-09 entre CRUESP e F6. A Direção da unidade está tentando suprir a demanda por RU com a construção de um Centro de Vivência;

Ourinhos – A delegação chega às 6h da manhã de sábado. O movimento grevista teve início em junho, mas apenas a categoria estudantil se mobilizou; as marmitas conquistadas na greve do ano passado foram retiradas; a greve acabou ainda em julho.

Rio Claro – O movimento grevista teve início entre as categorias docente e técnica; a categoria estudantil já havia ocupado a Direção do IB em 2014, inviabilizando o início de um movimento grevista na categoria devido à mobilização contrária que se formou. Houve um caso de expulsão de uma estudante grávida da Moradia;

São José do Rio Preto – A Moradia conta atualmente com 125 moradores para 104 vagas; O RU está no plano de obras, mas não há sinalização de início da construção. O movimento grevista teve início entre as categorias docente e técnica no fim de maio, tendo o movimento docente recuado na última semana;
CPPE – Ocorreram várias reuniões da Comissão para debater a Minuta de Permanência Estudantil e que várias propostas da categoria estudantil foram recusadas. Nos dias 02 e 03-09 haverá o Encontro de Assistentes Sociais da UNESP. Quase 300 estudantes ficaram sem qualquer tipo de auxílio este ano, mas a previsão é que estes façam parte da cota-fixa de bolsistas.

Bauru – O R.U. deveria abrir em setembro, com a contratação de funcionários através de concurso público, porém por conta do ano eleitoral e do descaso do GAC esse contratação não aconteceu, levando a Administração a optar pela terceirização; na assembleia que deliberou pela greve discente a categoria optou pela abertura do mesmo no início de 2015, sem a contratação de terceirizadas. A greve discente teve início no fim de maio e terminou na última terça-feira. As outras duas categorias permanecem em greve;

Ilha Solteira – A categoria estudantil ocupou o Prédio Central do campus após a expulsão de 49 residentes da Moradia Estudantil. Após a desocupação teve início o movimento de greve das outras 2 categorias; apenas a categoria dos técnicos continua em greve após a proposta de abono salarial e aumento no vale-refeição;

Dracena – No fim de maio houve uma assembleia discente, onde surpreendentemente 33 estudantes foram favoráveis à greve, mas a maioria esmagadora foi contra. A categoria técnico-administrativa estava se mobilizando, porém a categoria docente convocou uma reunião conjunta, da qual resultou a desmobilização dxs técnicxs. Não há movimento grevista no campus;

Marília – O movimento grevista teve início no fim de maio entre as 3 categorias; há uma pauta local das categorias técnica e discente que é conjunta, causando a unificação dos movimentos e o tensionamento com a Direção; a categoria docente rompeu com o Comando Unificado. A Moradia Estudantil está ocupando 7 salas de aula há mais de 100 dias por conta da falta de vagas e dos problemas estruturais. 

Propostas:
Foi consenso após a discussão que haveria apena sum(a) delegado(a) por campus devido à problemas de diversas ordens que apareceram na plenária, como a presença de apenas 1 pessoas dos campi de Botucatu e Ilha Solteira, sem a necessidade da documentação.
Devido ao adiantado da hora e à ordem que foi dada às discussões, trocou-se a Plenária Estadual das 09h de sábado pela Discussão sobre a Alteração dos Critérios de Aprovação dos Projetos de Extensão que deveria ter acontecido hoje às 19h, por consenso.
Comissão de LIMPEZA (1 e 3 no sábado) Comissão de ALIMENTAÇÃO (2 e 4 no domingo)





23-08-2014 08:30h
Discussão sobre a Alteração dos Critérios de Aprovação dos Projetos de Extensão
Foi apresentada a discussão através do documento elaborado pela Reitoria; a discussão aconteceu em diversas unidades a partir da redação feita por estudantes do campus de Marília sobre o documento enviado pela Reitoria; todas as CPEU’s estavam incumbidas de debater a proposta e enviar alterações da resolução até o dia 15 de julho, sendo que a única unidade que não aprovou o original na íntegra foi Marília; após isso, deu-se início à discussão através da leitura do original seguida da leitura da contraproposta elaborada.

4.1. Impacto interno – no âmbito da universidade
Critica aos critérios de potencialidade, uma vez que cada Campus pode fazer essa avaliação de uma forma não havendo unidade (a exemplo de campus que cortaram vagas no cursinho e outros que aumentaram o numero de bolsas). Ressalva de que tais critérios levam os projetos de extensão a atividades quantitativas e não qualitativas, abrindo espaço para projetos meramente números que não dialoguem de fato com as demandas da comunidade externa a universidade.
A divisão das notas faz referencia de que as atividades de com nota 10 possuem mais ‘qualidade’ que as atividades desenvolvidas que recebem nota 7. Essa pontuação faz referencia a logica neoliberal de produção, a exemplo de desenvolvimento de artigos ou apresentações de trabalhos.
É apresentada a ideia de retirar os critérios, uma vez que cada projeto de extensão possui uma característica de extensão e não necessariamente produzirá trabalhos e artigos, mas sim retorno social. De qualquer forma uma proposta bem estruturada com as notas por projeto faz com que tenhamos uma base para conquistar a aprovação de projetos.
Devido o horário a mesa propõe que façamos a leitura dos motivos que o Campus de Marilia levantou para fazer as alterações ou acréscimos nos próximos critérios.
Critério 4.2.  feito a leitura do motivo para a supressão de todo o critério.
5 Importância na formação do aluno  estudante
Problemática com a pontuação que o projeto tem para a formação do aluno.
O critério em si é contraditório, uma vez que os projetos de extensão possui como essência oretorno da universidade a sociedade, logo não cabe avaliar o projeto de acordo com o desenvolvimento individual por aluno.
Coerência entre os objetivos e a fundamentação teórica
A mesa pede que cada estudante que fez apontamentos ou sentiram a necessidade de acrescentar algo ao documento o façam no computador disponível ao lado da mesa, explicando a metodologia utilizada. 

Manhã – Fechamento da minuta.
Tarde
Encaminhamento dos princípios da minuta: Qual o caráter dos princípios.
Das propostas de princípios:

  •  Autonomia da moradia entrar como princípio da minuta. Votação: 6 favoráveis. 2 contrários. 3 abstenções.

  • Inclusão do artigo IV – Será encaminhada proposta de redação.

·         Caracterização e perspectivas do Movimento Estudantil

- Precisamos mobilizar para que consigamos passar os avanços da minuta estudantil. Pensar como articular com os campus que estão em greve e com os que saíram dela. Pensar o que cada localidade pode fazer para mobilizar em conjunto.

- O último ato do F6 mostrou como o m.e. esta a reboque, precisamos recuperar as forças de 2013. Precisamos pensar como garantir e instrumentalizar com ações concretas de como arrancar nossas pautas.

- A reitoria esta cozinhando o movimento grevista desde maio, necessidade de retirada das sindicâncias. Articulação locais em conjunto para que não saiamos da greve sem vitórias.